terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Longevity - Living longer? Longevidade - Cientistas encontram maneira de aumentar o tempo de vida em até 10%



Disseminando conhecimentos - Exercícios de tradução


Todos querem viver mais; e os cientistas estão tentando atender a essa demanda. Há uma crença geral de que a longevidade dos seres humanos pode ser consideravelmente aprimorada usando algum medicamento novo ou mesmo ervas antigas. 

Mas agora, uma equipe de pesquisa liderada por cientistas da UCL, demonstrou que limitar a atividade de uma determinada enzima é tudo o que é preciso para viver mais tempo.

Embora as experiências tenham sido realizadas em moscas e vermes de frutas, a enzima em questão, chamada ARN polimerase III (Pol III), está presente em uma grande variedade de animais, inclusive nos humanos. 

Os cientistas sabiam sobre essa enzima e como é importante na produção de proteínas, mas não que estava envolvida no processo de envelhecimento. Limitar a sua atividade permite prolongar o tempo de vida de vermes e moscas de frutas em até 10%. Isto porque a Pol III afeta negativamente a função das células estaminais e a saúde intestinal. 
A inibição dessa enzima permite melhorar tais funções e, como ela age da mesma forma em outros animais, a descoberta também poderá ser relevante para os humanos.

O efeito do bloqueio da Pol III é semelhante ao fármaco imunossupressor rapamicina, que também demonstra aumentar a longevidade. Os cientistas pensam que os dois fenômenos podem estar relacionados, e pesquisas adicionais com a Pol III poderão revelar mais sobre como funciona a rapamicina. 

É uma grande notícia, mas os cientistas estão um pouco reticentes - há muita campanha publicitária sobre drogas que já prolongam a vida útil, mas nada ainda é conhecido completamente. Tudo o que sabemos até agora é que a enzima Pol III acelera o envelhecimento, ao mesmo tempo que promove o crescimento celular. A Rapamicina poderia estar relacionada com o bloqueio de alguns dos sinais da Pol III.

Ambos, vermes e moscas, contêm Pol III, mesmo que não apresentem relações de proximidade. Os cientistas usaram uma variedade de métodos genéticos para limitar a atividade da enzima Pol III. Descobriram que a inibição de Pol III em tripas de vermes e moscas era suficiente para prolongar significativamente a vida útil. 

A Dra. Jennifer Tullet, da Universidade de Kent, disse: "É incrível que possamos fazer um ajuste genético e impactar positivamente a vida útil e a saúde intestinal, entender mais sobre o processo molecular no presente trabalho promete criar novas estratégias para terapias anti-envelhecimento".

Os cientistas continuarão seus esforços para melhorar a compreensão da Pol III em adultos, e como a manipulação dessa enzima poderá resultar em um prolongamento da vida.


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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Edith Piaf - L'hymne à l'amour + Paroles - tradução livre

Hino ao amor
HYMNE A L'AMOUR


O céu azul sobre nós
pode até se apagar,
E a terra se desmanchar,
Pouco vai me importar,
Se você me amar.
Que eu seja louco para o mundo inteiro,

Enquanto o amor minhas manhãs preencher,
Enquanto meu corpo sob suas mãos estremecer,
Pouco me importam os problemas,
meu amor, 
desde que você me ame

Ao fim do mundo eu iria, 
Até loura eu ficaria,
Se você me pedisse,
A lua eu alcançaria,
E uma fortuna eu roubaria,
Se você me pedisse


Minha pátria eu renegaria
Até aos meus amigos desprezaria
Se você me pedisse

Que riam de mim
Faria qualquer coisa, ainda assim,
não importa o quê,
Se você me pedisse


Se de mim, um dia, a vida te arrancar
Se a morte para longe te levar,
não vou ligar,
Se você me amar


Porque eu também morreria
E teríamos para
nós toda a eternidade,
No azul da infinita
imensidade


No céu, sem mais problemas,
meu amor, creia que nos amamos

                                               Deus reúne aqueles que se amam

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Intestino robótico - Benefícios para os pacientes e o fim dos testes em animais






Disseminando conhecimentos - Exercícios de tradução


Chegará o dia em que médicos em treinamento poderão utilizar um intestino delgado robótico para aperfeiçoar certas práticas médicas e testar novos tratamentos em dispositivos feitos pelo homem, e não mais em animais.

O professor de engenharia mecânica, Mark Rentschler (na extrema direita) com alunos de pós-graduação (da esquerda para a direita) Levi Pearson, Greg Formosa e Micah Prendergast exibem uma versão maximizada de um cólon sintético criado em um avançado projeto de modelagem. Rentschler é o cientista líder do projeto na Universidade Boulder do Colorado, que visa o desenvolvimento do sofisticado intestino delgado robótico. (Foto de Patrick Campbell, Universidade do Colorado)

O professor Mark Rentschler está liderando o esforço para desenvolver um intestino delgado artificial e robótico para uso em laboratórios médicos. A pesquisa é financiada por uma doação de US$ 1,25 milhões da National Science Foundation.

Embora o intestino delgado geralmente seja considerado como, simplesmente, uma longa bobina de tubo rosa dentro do abdômen, a verdade é muito mais complexa. O órgão é constituído por "músculo liso", um tipo de músculo que funciona de forma autônoma no corpo.

Pense em seu esôfago - ao engolir alimentos, uma série de músculos lisos expandem e contraem-se um após o outro para mover a comida desde boca até o estômago. O intestino delgado funciona de forma semelhante, avançando lentamente alimentos e nutrientes através do trato digestivo.

"Nosso objetivo é fazer algo que funcione da mesma maneira, onde tenhamos um tubo de músculos sintéticos que possam sentir um ao outro, então, quando se contraem, o músculo adjacente a ele sente essa mudança e sabe que precisa se contrair em seguida ", Rentschler diz.

A ideia de um intestino delgado robótico pode parecer estranha, já que os dispositivos robóticos são frequentemente considerados rígidos e duros. No entanto, Rentschler e uma equipe interdisciplinar de pesquisadores da Universidade, incluindo o professor assistente de engenharia mecânica, Christoph Keplinger, estão desafiando essa percepção.

O QUE É IMPORTANTE SABER...
  • O novo dispositivo tem implicações no tratamento de doenças, melhorando o treinamento médico.
  • O material flexível e macio possui sensores, e pode se expandir e contrair sob demanda.
  • O dispositivo tem potencial para acelerar a pesquisa biomédica, e reduzir os testes em animais.
"As pessoas costumam imaginar robôs como sendo metálicos e desajeitados, mas agora estamos desenvolvendo materiais mais suaves e circuitos eletrônicos maleáveis​​", diz Keplinger.

A equipe aproveitará uma tecnologia emergente de robotização, criada por Keplinger, usando uma espécie de material flexível, semelhante a borracha revestida com sensores. Permitindo contrações e expansões conforme a necessidade.

Além de Rentschler e Keplinger, a equipe de pesquisa conta com o professor de informática Nikolaus Correll, o professor de engenharia mecânica J. Sean Humbert, e vários estudantes de graduação e pós-graduação.

Em última análise, Rentschler projeta o intestino delgado artificial como uma ferramenta para acelerar a pesquisa médica e a avaliação de novos aparelhos e tratamentos de colonoscopia e câncer colorretal e, simultaneamente, reduzir os testes em animais.

"Atualmente, esse tipo de trabalho geralmente é feito com porcos, mas seu tamanho, obviamente, não é o mesmo dos humanos, além de algumas diferenças anatômicas ", - diz Rentschler -  "Ser capaz de fazer testes com um sistema robótico que mais se aproxima das reações humanas, agilizaria a chegada de ajuda aos pacientes."

Também será uma poderosa ferramenta para treinamentos. Embora muitas colonoscopias sejam realizadas por gastroenterologistas, elas também são realizadas por cirurgiões gerais e até mesmo médicos de clínica geral. Este sistema ofereceria uma nova maneira para que os médicos refinem suas habilidades antes de tratarem os pacientes.

"A capacidade de desenvolver uma simulação de alta qualidade é muito atraente ", diz Rentschler. "Isso disponibilizaria opções que atualmente não existem."



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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Mudanças climáticas - o hiato do aquecimento global



                               

                               Disseminando conhecimentos - Exercício de tradução

São crescentes as evidências contrárias ao chamado hiato das alterações climáticas - o período entre 1998 e 2012 - quando as temperaturas globais supostamente pararam de subir tão fortemente como antes. Esse equívoco pode ser explicado, em parte, pela falta de dados da temperatura do Ártico, revela um novo estudo.
A aparente pausa no aumento das temperaturas globais tinha sido usada como evidência para os céticos do clima sugerirem que a Terra não estava realmente aquecendo em um ritmo não natural.
Para contornar a lacuna de dados, pesquisadores da Universidade do Alasca Fairbanks (UAF) e da China criaram o primeiro conjunto global de dados de temperaturas de superfície. No lugar das informações que faltavam, eles inseriram dados retirados de boias à deriva no oceano Ártico durante o chamado hiato do aquecimento global, informaram os pesquisadores.


"Nós recalculamos as temperaturas globais médias de 1998 a 2012, e descobrimos que a taxa de aquecimento global continuou a subir a 0,112 graus Celsius [0,2 graus Fahrenheit] por década, em vez de diminuir para 0,05 graus C [0,09 graus F] por década, como se pensava anteriormente ", declarou o co-pesquisador Xiangdong Zhang, cientista atmosférico do Centro Internacional de Pesquisa do Árctico da UAF.
As novas estimativas revelam que o Ártico se aqueceu rapidamente durante esse período - mais de seis vezes a média global, disse Zhang, que também é professor da Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da UAF.
Os pesquisadores usaram os dados de temperatura do ar de superfície, recentemente reconstituídos, para montar esse gráfico, o que mostra a distribuição espacial da taxa de aquecimento anual do Ártico de 1998 a 2012.


Crédito: Figura cortesia de Xiangdong Zhang

Cuidado com o intervalo

O motivo da diferença de dados é simples: por se tratar de um local remoto, o Ártico não possui uma rede robusta de instrumentos que coletem dados de temperatura do ar, revelaram os pesquisadores.
Para preencher essa lacuna, a equipe usou dados de temperatura coletados do Programa Internacional da Boia Ártica da Universidade de Washington, que lhes permitiu conhecer as temperaturas do ar da superfície do Ártico de 1900 a 2014, para o estudo dos pesquisadores. Que também usaram os recém corrigidos dados mundiais sobre a temperatura da superfície do mar, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. (A base de dados governamentais sobre temperatura são corrigidos, ou seja, examinados, antes do lançamento oficial, conforme relato prévio da Live Science.)
Os pesquisadores incorporaram a informação relativa ao Ártico aos dados globais. Em seguida, com dados mais precisos e representativos, re-estimaram as temperaturas globais médias de 1998 a 2012, disse Zhang.

Uma equipe de pesquisa implanta um sinalizador de gelo - uma ferramenta com sensores que medem a posição do GPS, a espessura do gelo, as temperaturas e outros parâmetros - no mar gelado do norte do Alasca.
Crédito: Ignatius Rigor / Centro de Ciência Polar, Laboratório de Física Aplicada, Universidade de Washington

O hiato

O hiato é um tema controverso entre os cientistas climáticos. À época, e logo após o hiato, muitos pesquisadores reconheceram que os dados de temperatura indicavam que a Terra ainda estava aquecendo, mas não tão rapidamente como antes daquele período de 14 anos. Os céticos da mudança climática aproveitaram esses achados, usando a pausa como evidência, para mostrar que a mudança climática feita pelo homem não era real - informe anterior no Live Science.

Ao longo do século passado, a temperatura média da Terra aumentou à medida que as tecnologias produzidas pelo homem emitiam mais gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, que permanecem na atmosfera e aprisionam o calor.

É por isso que o chamado hiato de aquecimento global confundiu os cientistas. Alguns pesquisadores sugeriram que o incrivelmente quente El Niño 1997 a 1998, e um longo período posterior sem um El Nino no Oceano Pacífico tropical, pode ter reduzido a taxa de aquecimento global.

No entanto, as novas descobertas mostram que essa pausa, no final das contas, não aconteceu, concluíram os pesquisadores. Além disso, o estudo mostra que os dados da temperatura do Ártico são fundamentais para o cálculo das mudanças climáticas. Até recentemente, muitos cientistas não pensavam que o Ártico era grande o suficiente para influenciar fortemente as temperaturas médias globais, disse Zhang.
"O Ártico é remoto apenas em termos de distância física", disse ele. "Em termos de ciência, está bem perto de cada um de nós. É uma parte necessária da equação, e o resultado afeta a todos nós. "
Outro estudo de 2017, publicado no Journal Science Advances, também levantou dúvidas sobre o chamado hiato. Esse estudo mostrou que as medidas inconsistentes da água ajudaram a conduzir ao equívoco do hiato - Live Science informou.

O novo estudo foi publicado on-line, na segunda-feira (Nov. 20), na revista Nature Climate Change.

Artigo original em Live Science.
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

5G - O futuro em minúsculas peças de hardware



Disseminando conhecimentos - Exercício de tradução

Como a maioria das outras tecnologias, a conectividade sem fio está em constante evolução. O problema é que as novas gerações não são compatíveis com as anteriores.

Recentemente, as pessoas estão ficando entusiasmadas com a tecnologia 5G - o G, no nome, significa "geração" - mas o avanço depende de algumas peças cruciais de hardware: os circuitos.

Uma placa de circuito contém alguns dos principais componentes que fazem funcionar o celular, e o conjunto desses componentes funcionam como o "cérebro" do aparelho. Abaixo, vamos dar uma olhada no status do 5G agora, e para onde se encaminha.

Quais são as vantagens do 5G, e quando estará disponível?
As vantagens principais da 5G em relação às redes 4G são: a significativa melhora de capacidade, e uma menor latência. Juntas, essas características devem proporcionar aos usuários uma velocidade incrível. A capacidade adicional é especialmente importante, tendo em vista que os usuários esperam limites de dados extremamente elevados, ou ilimitados. Infelizmente, não há capacidade suficiente na 4G para oferecer prontamente esses valores. Como resultado, os provedores oferecem serviços a custos proibitivamente altos para manterem o tráfego em níveis gerenciáveis.

Haverá um conjunto padrão 5G no próximo ano, mas muitas operadoras nos Estados Unidos já estão oferecendo testes 5G em cidades selecionadas. Verizon e T-Mobile são dois populares provedores que estão testando o 5G em uma base limitada. Muitos fornecedores almejam a disponibilidade generalizada até 2020. No entanto, ser capaz de atingir esse objetivo dependerá da capacidade e disponibilidade dos circuitos necessários.

A mudança nas placas de circuitos
O mercado de smartphones é extremamente competitivo. Os fabricantes sabem que os usuários exigem dispositivos mais finos, mais poderosos e mais leves que os aparelhos que tinham antes. Como resultado, algumas empresas que lidam com componentes de smartphones, começaram a substituir placas de circuitos impressos convencionais (PCBs), por elementos conhecidos como interligações de alta densidade (HDIs).

Os HDIs permitem mais funções por unidade de área do que os PCBs, dessa forma, são adequados para as pessoas que desejam smartphones mais finos. No entanto, a margem de erro permitida ao se criar um HDI, é muito pequena. Os fabricantes sabem que as frequências mais altas associadas às redes 5G exigirão um controle de impedância mais rígido. HDIs de baixa qualidade podem causar degradação do sinal e lapsos na integridade dos dados.

No entanto, as preocupações com possíveis problemas de sinal não são exclusivas dos HDIs. Sinais de microondas e radiofrequências são ainda mais sensíveis do que aqueles associados a dados de alta velocidade, e muito mais suscetíveis a diferentes tipos de ruídos. Isso significa que os fabricantes que trabalham com PCBs para dispositivos que manipulam esses sinais, devem implementar soluções para reduzir o ruído.

Projetando placas de circuitos impressos para lidar com frequências mais altas
Os especialistas em placas de circuitos também estão começando a avaliar como criar PCBs para lidar com as frequências milimétricas usadas nas redes 5G. Anteriormente, elas eram comuns apenas em aplicações militares e de pesquisa, mas o consenso é que o 5G fará com que tais frequências milimétricas se transformem em coisa do dia a dia.

Pessoas familiarizadas com os materiais atuais de PCB e frequências milimétricas pregam a necessidade de estudos sobre como os componentes de PCB lidarão com as demandas de maior frequência, para que sejam feitos os ajustes adequados. Além disso, a propagação das ondas milimétricas também poderia depender de características aparentemente diminutas de um PCB, tais como o acabamento utilizado nos condutores. Com alguns materiais comumente usados, a perda de sinal aumenta com a frequência, tornando-os impraticáveis ​​para aplicações 5G.

O mercado deverá amadurecer antes do uso se popularizar
Quem acompanha atentamente a progressão da tecnologia 5G cita a Lei de Moore, segundo à qual, a cada 18 meses o número de transistores por polegada quadrada em circuitos integrados, duplica. Um maior poder de processamento é o resultado desse progresso. A melhoria no processamento, além da largura de banda superior da 5G, levará a circuitos altamente avançados que deverão ser empregados nos smartphones até 2020, de acordo com as previsões.

No entanto, os analistas dizem que as pessoas poderão não estar utilizando aparelhos com tal tecnologia mesmo naquele ano. Isso porque o custo do serviço 5G e o preço de tais dispositivos talvez sejam substanciais para muitos usuários. Mas, à medida que o mercado amadurecer, os preços cairão, e tornarão o 5G mais acessível para um segmento maior da população.

Os engenheiros já estão cientes de algumas das limitações mais urgentes associadas aos circuitos atuais, e sua incompatibilidade com a rede 5G.
Felizmente, eles também estão procurando maneiras de combater essas questões e criar componentes apropriados para os próximos anos.

Escrito por Kayla Matthews, Produtividade em Bytes

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Cannabis - Canabinoides e Quimioterapia - A associação que mata células cancerosas



Disseminando conhecimentos - Exercício de tradução

Um novo estudo confirma que os canabinoides, uma classe de substâncias químicas ativas na cannabis, são eficazes em matar células de leucemia. Também relata que a combinação de produtos químicos, bem como a ordem em que são administrados, é importante. As descobertas, sem dúvida, abrirão portas para tratamentos mais efetivos.

Os canabinoides, também conhecidos como fitocanabinoides, atuam como receptores canabinoides no cérebro. A mais conhecida dessas substâncias químicas, e uma das mais psicoativas, é o tetrahidrocanabinol (THC).

Até hoje, existem mais de 100 canabinoides identificados, todos com diferentes propriedades e perfis químicos.

E, nos últimos anos, os potenciais efeitos anticancerígenos dos canabinoides ganharam os holofotesEstudos laboratoriais e em animais demonstraram que certos canabinoides inibem o crescimento tumoral promovendo a morte celular, reduzindo o crescimento de células, e bloqueando o desenvolvimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor.
Por exemplo, o canabinoide delta-9-THC pode enfraquecer ou matar células de câncer de fígado
De forma semelhante, o canabidiol é eficaz contra receptores positivo e negativo de estrogênio em células de câncer de mama, sem danificar o tecido saudável.

Canabinoides e leucemia
Uma série de canabinoides também mostraram ser úteis no combate, com sucesso, à células de leucemia. Leucemia é um câncer de medula óssea e outros órgãos formadores do sangue.
Pesquisas anteriores descobriram que algumas dessas substâncias químicas, quando usadas ​​em combinação, tornam-se assassinas ainda mais potentes de células cancerosas. Um novo estudo publicado recentemente na Revista Internacional de Oncologia, explorou essas combinações com maior profundidade. 

Foi também analisado o potencial uso de canabinoides em conjunto com a quimioterapia das drogas citarabina e vincristina.Os pesquisadores foram liderados pelo Dr. Wai Liu, da St George, na Universidade de Londres, Reino Unido. 

Estudando células de câncer, a equipe testou várias combinações de canabinoides e medicamentos de quimioterapia, tentando identificar os agrupamentos mais efetivos. Também tentaram descobrir se a ordem em que os produtos químicos foram administrados faria diferença na taxa de sucesso.Concluíram que canabidiol e THC, quando usados sozinhos, matam células de leucemia. 
No entanto, quando usados em conjunto, a potência foi significativamente melhorada; ou seja, o todo mostrou-se maior do que a soma das partes.

Também foi demonstrado que uma dose inicial de quimioterapia, seguida de canabinoides, obteve resultados globais melhorados contra as células da leucemia. Combinar quimioterapia com canabinoides proporcionou melhores resultados do que a quimioterapia isolada, ou a combinação de canabidiol e THC. 
Porém, essa potência aumentada só foi observada quando os canabinoides foram administrados após a quimioterapia, e não o contrário.

Melhorando o tratamento futuro da leucemia
Espera-se que, no futuro, esses tipos de descobertas melhorem a eficácia do tratamento da leucemia, bem como do câncer em geral. Além de reduzir o impacto da quimioterapia nos pacientes.Atualmente, os efeitos colaterais da quimioterapia podem ser graves; incluem perda de cabelo, feridas na boca, náuseas e vômitos, diarreia, e um risco aumentado de infecção. O uso de canabinoides teria o potencial de permitir aos clínicos reduzirem a dose de quimioterapia, sem perder a eficácia anticancerígena.

"Nós mostramos, pela primeira vez, que a ordem em que os canabinoides e a quimioterapia são utilizados é crucial para determinar a eficácia geral desse tratamento. [...] Os canabinoides são uma perspectiva empolgante na oncologia"
Dr. Wai Liu

Os resultados são promissores. Parece que o peso da evidência que apóia a eficácia dos canabinoides contra as células cancerosas mexeu na balança. 
Como diz o Dr. Liu, o foco agora está em estabelecer "as melhores maneiras de serem empregados para maximizar um efeito terapêutico."

Dr. Liu também observa que "esses extratos são altamente concentrados e purificados, então fumar maconha não terá efeito semelhante."


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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Três dimensões - Por que nosso universo é assim?







Disseminando conhecimentos - Exercício de tradução
Damos como certo o fato de vivermos em um mundo de três dimensões, governado pelas leis da física, e muitas vezes não nos perguntamos o porquê. Mas um grupo de físicos acaba de criar uma nova teoria que, segundo eles, pode explicar o nosso universo tridimensional.
Os físicos pensam que seu novo modelo também poderia explicar a dilatação, ou seja, a expansão exponencial que o universo começou a experimentar logo após o Big Bang.
Thomas Kephart, da Universidade Vanderbilt, e quatro de seus colegas, quiseram descobrir a causa de nosso universo aparentar ter apenas três dimensões, especialmente porque, como eles escreveram, "cenários de gravidade quântica, como a teoria das cordas, assumem nove ou dez dimensões espaciais no nível fundamental."
Eles combinaram a física das partículas com a teoria dos nós matemáticos para tentar resolver isso, emprestando o conceito de "tubos de fluxo", que são fios flexíveis de energia que unem partículas elementares.
Quarks, as partículas elementares que compõem prótons e nêutrons, são mantidas unidas por outro tipo de partícula elementar chamada glúon, que "cola" os quarks juntos. Glúons unem os quarks positivos com os correspondentes antiquarks negativos, utilizando para isso esses fios de energia (tubo de fluxo).
Normalmente, o tubo de fluxo que liga um quark ao antiquark desapareceria quando as duas partículas entrassem em contato - eles se auto-aniquilam. Mas, a equipe divulgou numa publicação feita no European Physical Journal C, que se dois ou mais tubos de fluxo se aninham, tornam-se estáveis. Se os tubos tomam a forma de um nó, eles se tornam ainda mais estáveis ​​e podem sobreviver às partículas que os criaram.

"Um nó, ou a ligação entre dois tubos de fluxo, é classificado como estável, apenas se eles não puderem se cruzar, reconectando-se, ou passar um pelo outro", escreveram os pesquisadores. "Essas intercomunicações levam ao bem conhecido comportamento de escala em redes de cordas cósmicas, já observado em vários exemplos de cordas que não interagem."
Em momentos de transição, como o que aconteceu durante o Big Bang, as partículas ligadas se separariam e o tubo de fluxo ficaria mais longo, até chegar ao ponto de ruptura. Quando isso acontece, é liberada energia suficiente para formar um segundo par quark-antiquark, que se divide, e se liga às partículas originais, produzindo dois pares de partículas ligadas.
Os físicos equipararam isso com o processo em que se quebra uma barra de imã na metade, produzindo dois imãs menores, e ambos possuindo pólos norte e sul.
Se os tubos se aninharem, poderiam se expandir e multiplicar rapidamente. A equipe calculou a energia presente nessa rede de tubos de fluxo, e descobriu que seria o suficiente para impulsionar um novo período de expansão cósmica.
Embora isso pareça um movimento muito grande para ocorrer em um curto período de tempo - a teoria da expansão sugere que o universo expandiu-se exponencialmente em milissegundos - Kephart disse ao site Seeker que os tubos de fluxo se formam naturalmente durante os períodos de transição.
"Tubos de fluxo formam-se em transições de fase onde formas complexas de matéria podem surgir", explicou ele por e-mail. "Por exemplo, o vapor de água é estruturalmente simples, mas se ele é rapidamente arrefecido, você recebe uma enxurrada de flocos de neve - todos parecem diferentes, e a nova fase muito mais complexa."
Em um ambiente de energia extremamente alta, segundo os cientistas, o plasma quark-glúon teria sido o ambiente ideal para a formação rápida dos tubos de fluxo no período inicial do universo.
Mas, fundamentalmente, eles observaram que isso só funcionaria se o universo existisse em três dimensões. Se você adicionar mais dimensões, o processo torna-se instável.
"De todas as possibilidades de características dimensionais do espaço, nosso mecanismo escolhe três como o único número de dimensões em que pode haver expansão, tornando-se grande", escreveu a equipe. "Este modelo pode explicar por que vivemos em três grandes dimensões espaciais, uma vez que os tubos aninhados / ligados são topologicamente instáveis ​​em espaços de dimensões superiores."
Isso concordaria tecnicamente com um modelo criado em computador, a partir de 2012, onde cientistas japoneses descobriram que, no momento do Big Bang, o universo tinha 10 dimensões, mas apenas três dessas dimensões espaciais se expandiram. Assim, o espaço tridimensional que experimentamos poderia ter se formado a partir de 10 dimensões, como a teoria das supercordas postula.
Essa nova teoria também concordaria com determinadas teorias de medição, usadas por físicos que descrevem os limites das leis da física, e como eles se aplicam às transformações simétricas.
Kephart observou que essa nova teoria do tubo de fluxo também abrange o que aconteceu após a expansão.
"Não só a nossa rede de tubos de fluxo forneceu a energia necessária para impulsionar a expansão, mas também explica porque esse movimento parou tão abruptamente", declarou. "À medida que o universo começou a expandir, a rede do tubo de fluxo começou a decair e eventualmente se separou, eliminando a fonte de energia que estava alimentando a expansão."
Os pesquisadores dizem que, quando a rede se desfez, encheu o universo com um gás de partículas subatômicas e radiação, permitindo que a evolução do universo continuasse e se transformasse no que vemos hoje.
"Esse entendimento combinado sobre as teorias de medição e a possibilidade de que uma configuração uniforme inicial pode ter se concentrado em tubos de fluxo", disse Kephart ao Seeker, vai ao encontro do fato de que os nós e as conexões para as cordas só podem ser estáveis ​​em 3D, e do atual estágio da teoria do Universo inicial e a necessidade de uma modo natural de expansão. "
Embora tudo isso seja teórico, ainda segundo Kephart, o próximo passo seria continuar a desenvolver sua teoria até que ela possa fazer algumas previsões possíveis de serem testadas sobre a natureza do universo.
Originalmente publicado emSeeker.

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