segunda-feira, 9 de novembro de 2020

A tradução em culturas de alto e baixo contexto


A tradução é afetada por culturas de alto e baixo contexto

por Sharon Wilson


Blogueira da Aussie Translations, Sharon Wilson se especializou em escrever posts para blogs; trabalhou com empreendedores, executivos, especialistas do setor e diversos profissionais na escrita e publicação para blogs, artigos de jornais, conteúdo SEO para web de SEO e tantos outros.


Existem dois tipos de culturas quando se trata de linguagem. Uma é a cultura de alto contexto, caracterizada por quanto da comunicação em uma sociedade ocorre usando pistas específicas do contexto que não são necessariamente a palavra falada. Isso inclui o tom de voz e a linguagem corporal.

A outra cultura é a chamada cultura de baixo contexto, em que a comunicação ocorre por meio da linguagem com regras linguísticas muito específicas.

Os profissionais da tradução precisam estar cientes do papel da cultura para que, ao decodificarem um idioma, essa especificidade na cultura dos falantes seja levada em consideração.

Grande parte do Oriente Médio, África, Ásia e América do Sul é considerada como sendo composta por países de cultura de alto contexto. Nesses países em particular, o idioma não é necessariamente específico e pode ser de natureza bem rebuscada. Uma história contada por um líder empresarial japonês ao seu homólogo, que era americano, reclamou que, “Quando pronunciamos 1 palavra, entendemos 10, mas vocês precisam dizer 10 para que 1 seja entendida.”

Nas culturas de baixo contexto, como na Europa Ocidental e na América do Norte, valoriza-se ir direto ao ponto, onde palavras precisas, com significados precisos são usadas.

Quando apresentado a uma atividade para tradução, é importante saber o papel da cultura na tradução e se os falantes da língua têm baixo ou alto contexto, a fim de garantir que a ênfase correta seja criada nesse trabalho.

Normalmente, as traduções entre culturas envolvem muito mais do que traduzir palavras individuais. Essas são as restrições à tradução automática, mas não se aplicam aos tradutores humanos.

Um dos efeitos mais importantes do contexto cultural na escrita é: Quantos detalhes são necessários para transmitir um determinado ponto. Aqueles que escrevem em uma cultura de alto contexto já presumem que todos entendem os significados e os contextos, portanto, quaisquer detalhes que alguém de fora possa necessitar para obter uma compreensão do fundamento de um argumento, não são incluídos. Em uma cultura de baixo contexto normalmente assume-se que todos interpretam a escrita literalmente, e assim, tendem a dizer exatamente o que querem dizer, sem levar em consideração a variação cultural.

Em caso de dúvida sobre o papel da cultura na tradução, faça pesquisas sobre a cultura que receberá o documento traduzido.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Astrônomos descobrem planeta do tamanho da Terra vagando pela galáxia

 


Por Ryan Whitman

São conhecidos mais de 4.000 exoplanetas orbitando outras estrelas, entretanto, quando se trata de planetas errantes (sem uma estrela para chamar de lar), os astrônomos conhecem apenas uns poucos. Um estudo bem recente revela ter descoberto um desses raros corpos celestes, e, ao que tudo indica, do tamanho da nossa Terra. Se confirmado, o planeta conhecido como OGLE-2016-BLG-1928, pode ser o grande marco em nossos esforços para descobrir tais mundos errantes.

Embora os cientistas afirmem que tais planetas sejam bem comuns no universo, não é tarefa fácil localizá-los. Não dispomos de tecnologia para obter imagens diretas dos exoplanetas, sendo necessário estudar as órbitas das estrelas para detectá-los. O extinto telescópio espacial Kepler detectou mais de 2.500 exoplanetas, e esse número continua a aumentar à medida que os cientistas analisam seus dados. O Kepler utilizava o chamado método de trânsito, que consiste em observar as estrelas em busca de diminuição do brilho conforme um planeta passa na frente delas. Os cientistas também usaram medições de velocidade radial de estrelas para procurar pequenas oscilações causadas pela massa dos planetas.

Sem uma estrela hospedeira, localizar planetas fica muito mais difícil. O projeto Optical Gravitational Lensing Experiment (OGLE) encontrou o potencial planeta invasor usando micro lente gravitacional, bem semelhante ao método de trânsito. Esta abordagem monitora a luz de uma estrela distante na esperança de que um objeto massivo, como um planeta, passe na frente dela. Embora a estrela e o planeta possam estar a muitos anos-luz de distância, o planeta curva ou "turva" a luz da estrela de nossa perspectiva na Terra. Isso pode revelar a massa e o tamanho do objeto em primeiro plano, mas apenas se você estiver olhando no lugar certo e na hora certa.

Andrzej Udalski, do projeto OGLE, observa que você poderia assistir a uma única estrela por um milhão de anos e apenas ver um único evento de lente. Felizmente, Udalski e sua equipe não tiveram que olhar estrela por estrela. Eles usaram o Observatório Las Campanas no Chile, que rastreia milhões de estrelas na direção do centro galáctico diariamente. Ao analisar esses dados, a equipe OGLE identificou um evento de lentes denominado OGLE-2016-BLG-1928. Com apenas 42 minutos de duração, é a menor detecção já registrada. Isso sugere que o planeta, se realmente for isso, teria um tamanho entre o da Terra e o de Marte.

A equipe acredita que este objeto é um planeta invasor porque não há estrelas conhecidas às quais ele possa ser conectado. Os dados também não mostraram nenhuma fonte de luz dentro de oito unidades astronômicas do evento de lente. Outros pesquisadores precisarão confirmar se este objeto é um planeta antes de entrar nos livros de história, mas se as teorias atuais estiverem certas, existem incontáveis ​​milhões de objetos semelhantes esperando para serem descobertos.

Fonte: https://medium.com/extremetech-access/astronomers-spot-earth-sized-rogue-planet-wandering-the-galaxy-c72b40244f0c

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