sábado, 6 de dezembro de 2014

BOJ INSIGHT - TRANSLATION TO PORTUGUESE


10:15 MNI: BOJ INSIGHT: MORE EASING NO QUICK FIX FOR PRICES, CAPEX 

TOKYO, 14/11/2014 - - The stock market may be euphoric about the Bank of Japan's second bout of easing but the concerns of BOJ officials remain a long list. At the top are the further rise in import costs caused by a weaker 
yen, wobbly inflation expectations amid a continued drop in crude oil prices and slow implementation of solid business investment plans.

BOJ board members are expected to stand pat on monetary policy at their two-day monthly meeting ending Wednesday after their recent decision.

On Oct. 31, in a tight 5-to-4 vote, the BOJ decided to expand the aggressive easing first launched in April 2013. The goal of increasing asset purchases and cash injections was to prevent lower energy costs from dampening 
inflation expectations and delay achieving 2% inflation.

Policymakers are now watching the positives and negatives of the latest easing.

A further drop in the yen supports exporter profits and thus buoys the Tokyo stock market while lower long-term interest rates keep borrowing costs cheap. At the same time, the weaker yen will push up costs for small 
businesses and households amid only modest wage hikes and a decline in real incomes.

"The financial market reaction to the easing has been favorable but the next focus is on how the developments in the financial markets will stimulate economic activity," said a person who is familiar with BOJ thinking.

The person added that higher stock prices will have a positive psychological impact on consumer spending, which has been hit by the April Sales tax hike, and the yen's drop will push up repatriated profits at major 
manufacturers, which in turn will boost stock prices.

Although the yen's drop will further raise import costs for households and non-manufacturers, the negative impact is expected to be eased somewhat by the recent slump in crude oil prices that will filter through to utilities, 
plastics, gasoline, heating oil and other fuels.

The BOJ estimates that Japan is importing crude oil worth about Y15 trillion annually and as a result of the recent drop in global oil prices by about 20% since July, the domestic economy will receive a benefit worth Y3 trillion, 
like a large one-off income tax rebate.

BOJ Governor Haruhiko Kuroda is determined to boost long-term inflation expectations through a weaker yen and higher stock prices.

But the additional easing in itself will not immediately boost Consumer prices and inflation expectations among households and businesses.

The real economy is still dragging its feet as the pullback in domestic demand after the tax hike lingers and slow growth among emerging economies as well as a shift of Japanese factories overseas combine to keep exports 
sluggish. Sentiment surveys also show households and businesses are cautious.

Another person who is also familiar with BOJ thinking said that capital investment plans remain firm but their implementation in the second and Third quarters has been "weaker than expected."

The person said even though a recovery in capex has been delayed, the economy will not deviate from the BOJ's baseline scenario anytime soon. However, slower capex will delay a recovery in industrial production and 
inventory drawbacks, he added.

BOJ economists continue to have the view that corporate executives see the recent slowdown of the Japanese economy as temporary and capital investment increasing this quarter.

However, recent data showed a weak capex outlook.

Japan's core private-sector machinery orders unexpectedly rose 2.9% on the month to Y831.6 billion in September. But core orders, a leading indicator of business investment in equipment, are projected by the Cabinet Office 
to slip 0.3% in the October-December quarter after rising 5.6% in July-September.

Construction starts, a coincident index of capex, were down 16.0% on year in September, worsening from -0.5% in August.

BOJ economists are worried that companies may begin to think that the slowdown will be prolonged, which would weaken the corporate price-setting stance, which in turn would impede the path toward anchoring inflation 
around 2%.

BOJ policymakers expect the year-on-year rise in core consumer prices(excluding the direct impact of the sales tax hike) to fall below 1% and stay soft in the coming months in the wake of the drop in crude oil prices. It is 
difficult to predict the timing of price rises as the outlook for crude Oil prices is uncertain. (Market News International) 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------               SUGESTÃO DE TRADUÇÃO/SUGGESTED TRANSLATION                

BOJ : MAIOR FLEXIBILIZAÇÃO NÃO ACELERA SOLUÇÃO PARA CRISE DE PREÇOS

Tokyo, 14/11/2014 - Mesmo com a euforia no mercado de ações em razão das novas medidas de flexibilização do Banco do Japão (BOJ), o número de preocupações não diminuiu. Encabeçando a lista estão o aumento nos custos de importação em razão da fraqueza do yen, a expectativa de uma inflação vacilante em meio a contínua queda nos preços do petróleo bruto, além da lenta implementação de um plano sólido de investimentos que favoreça os negócios.

Após a recente decisão, a expectativa é de que os membros da diretoria do BOJ mantenham essa posição de política monetária ao fim do encontro mensal, na quarta-feira, de dois dias.

Em decisão apertada por 5 votos a 4, o Boj decidiu ampliar a agressiva flexibilização iniciada em abril de 2013. O objetivo ao aumentar a compra de ativos injetando dinheiro, foi de prevenir que a baixa dos custos de energia em razão do amortecimento da expectativa inflacionária atrasasse o atingimento da meta de 2% de inflação.

“A reação do mercado financeiro à flexibilização tem sido favorável, mas temos que observar como isso estimulará a atividade econômica”, disse uma fonte familiarizada com o pensamento do BOJ.

A mesma fonte acrescentou que a alta nos mercados de valores mobiliários terá um impacto psicológico positivo no consumo, que foi afetado desde abril pelo aumento no imposto sobre as vendas, além do que a queda do yen elevará o ingresso de lucros oriundos do exterior, que por sua vez impulsionará os preços daquele mercado.

Embora a desvalorização do yen eleve os custos de importação para setores não-industriais, espera-se que tal impacto negativo seja atenuado em razão da recente queda nos preços do petróleo bruto, que acaba por atingir o mercado através de plásticos, gasolina, óleo para aquecedores e outros combustíveis.

O BOJ estima que o Japão esteja importando algo em torno de 15 trilhões de yenes em petróleo bruto e, por conta da recente queda dos preços em 20% desde julho, a economia doméstica será beneficiada com aproximadamente 3 trilhões de yenes por conta do efeito nos impostos incidentes.

O Presidente do BOJ Haruhiko Kuroda está determinado a incrementar as expectativas de longo prazo para inflação por meio de um yen mais fraco e um mercado de ações em alta.

Mas apenas um aumento de flexibilização não eleva de imediato os preços e as expectativas de inflação entre os consumidores de maneira geral.

A economia real ainda se arrasta com a retração da demanda interna depois da elevação dos impostos, a falta de crescimento das economias de países emergentes e das mudanças de fábricas japonesas para fora do país que prejudicaram as exportações. Pesquisas mostram que o sentimento geral com a economia é de cautela.

Uma outra fonte, também próxima do BOJ, disse que os planos para investimentos de capital permanecem firmes mas que sua implementação nos segundo e terceiro trimestres está aquém do esperado.

A fonte acrescentou que apesar disso, a economia não se distanciará do cenário de referência do BOJ. Entretanto, esta lentidão no capex (*Capital Expenditure ) deverá atrasar a recuperação da produção industrial.

Os economistas do BOJ mantém a visão de que os executivos das corporações acreditam que a recente lentidão da economia japonesa é temporária e os investimentos de capital aumentarão neste trimestre.

Entretanto, dados recentes indicam perspectivas fracas para o capex.

No setor privado do Japão, as encomendas de máquinas subiram inesperados 2,9% no mês e atingiram 831,6 bilhões de yenes em setembro.

Mas as encomendas do setor, um dos principais indicadores de investimentos das empresas em equipamentos, estão previstas pelo Governo subir apenas 0,3% no trimestre outubro-dezembro depois de uma alta de 5,6% no período julho-setembro.

Construções iniciadas, outro índice de capex, caíram 16% no ano até setembro, em agosto a piora foi de - 0,5%.

Os economistas do Banco Japonês estão preocupados que as empresas possam começar a pensar que a desaceleração será prolongada, enfraquecendo a política corporativa de fixação de preços, que por sua vez impede o caminho em direção a uma inflação ancorada em 2%.

Formuladores de políticas do BOJ esperam um aumento ano a ano dos preços ao consumidor (excluindo o impacto direto do aumento do imposto sobre vendas) abaixo de 1% e se estabilize nos próximos meses, na esteira da queda de preços do petróleo bruto. É difícil prever o momento em que os preços começarão a subir, tendo em vista a perspectiva incerta para o petróleo.



* Nota doTradutor: Capex = Um montante gasto para adquirir ou atualizar ativos produtivos (como prédios, máquinas e equipamentos, veículos), a fim de aumentar a capacidade ou eficiência de uma empresa por mais de um período contabilístico. Também chamado de despesas de capital.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

FED: VENDER ATIVOS É UMA OPÇÃO?


09:21 MNI: INSIGHT: FED MAY SELL ASSETS IF OTHER TOOLS PROVE INADEQUATE
Sales of longer term securities from the Federal Reserve's vast portfolio are not part of the Fed's monetary policy "normalization" plans, but they haven't been ruled out.
If the Fed's first-line monetary control tools fail to lift short-term interest rates in a dependable, predictable manner, it is prepared to resort to other fall-back measures, including asset sales, MNI understands.
Asset sales are something most Fed policymakers would like to avoid, as was made clear when the Federal Open Market Committee published a statement of "policy normalization principles and plans" on Sept. 17.
To the surprise of few, the FOMC decided to focus primarily on raising short-term interest rates rather than on reducing the bloated Fed balance sheet as it gradually removes the aggressive monetary accommodation it has put
in place since the financial crisis.
The normalization process will not begin at all until there is a high Level of confidence that the economy is sustainably growing rapidly enough to make further progress on eliminating labor market slack and bringing inflation up
to the 2% target.
But when the time for "lift-off" does arrive, the FOMC's main policy instrument will be raising its policy rate, the federal funds rate, from Near zero where it has been since December 2008. The plan is to keep targeting a 25
basis point funds rate range, rather than a specific point rate.
When the time comes to raise the funds rate target range from the zero to 25 basis points to, presumably, 25 to 50 basis points, the FOMC plans to keep it within the new range by deploying two main Tools.
It plans to set a ceiling for the funds rate by raising the interest on excess reserves (IOER) rate, from the current 25 basis points. And it hopes to set a floor under the funds rate with its rate on overnight fixed rate reverse
repurchase agreements.
Unlike the IOER, which is restricted to depository institutions, the ON RRP facility is open to a much wider array of counterparties, including government sponsored enterprises (GSEs) and money market funds. They can get a
guaranteed overnight return by purchasing Treasury securities from the Fed - essentially lending it money - and selling it back to the the Fed the next day at a lower, preset price.
Under the latest ON RRP terms, any eligible counterparty can bid up to $30 billion per day, with an aggregate cap of $300 billion on each operation.
The ON RRP rate is now 5 basis points.
At "lift-off," the Fed would likely raise the IOER rate to 50 basis points and the ON RRP rate to 30 basis points.
This "corridor" rate scheme, it is hoped, will enable the Fed to exert "monetary control" over its targeted policy rate, the federal funds rate and in turn other money market rates, despite some $2.7 trillion in bank reserves
overhanging the money market and exerting downward pressure on short-term rates.
By targeting a range, rather than a rate point, the FOMC is acknowledging there will probably be more fluctuation in the funds rate than typically existed before the crisis led the FOMC into three rounds of large-scale asset
purchases that quintupled the Fed balance sheet to $4.5 trillion.
If the funds rate can be kept within a 25 basis point band except for occasional quarter-end or year-end divergences, most Fed officials will feel they have largely accomplished their mission.
But what if the IOER and the ON RRP rates do not confine the funds rate within a 25 basis point range as well as hoped? What if the funds rate trades more frequently outside of the range?
Specifically - and this is the greatest fear - what if the Fed needs to raise rates and tighten credit to curtail either inflation pressures or financial instability but finds itself unable to effectively raise the funds rate, and in turn the
repo rate and other short-term rates?
What if the funds rate trades frequently or consistently below the would-be ON RRP floor?
Although Fed officials speak confidently about the effectiveness of their tools, they are aware of that possibility and have been brainstorming work-arounds - other tools, other options for the use of existing tools and, yes,
potential asset sales.
Some supplemental tools are already on the shelf that go beyond strictly controlling interest rates to managing the supply of reserves in support of higher rates.
The Fed can, for instance, drain reserves through the use of more traditional term (as opposed to overnight) reverse repurchase agreements, in which a financial institution buys a security from the Fed's portfolio and sells it
back some days later at a higher price, earning a return on the difference.
Term reverse repos can be rolled over repeatedly to effectively reduce reserve balances and relieve downward pressure on rates.
The Fed has also been testing a Term Deposit Facility, which enables the Fed to drain reserves by letting banks invest reserves at a slightly higher rate than the IOER (now 26 basis points) for seven days.
TDF demand has been constrained by banks' reluctance to tie up funds for a full week. So the Fed is about to start testing TDF offerings with an early withdrawal feature. It could also increase the attractiveness of the TDF by
increasing rates and/or bid amounts.
While the FOMC has eschewed, at least initially, asset sales to actively shrink the balance sheet and reserves it does plan to passively shrink them by ceasing to reinvest principal payments from its holdings of agency debt and
agency mortgage-backed securities in agency mortgage-backed securities and ceasing to roll over maturing Treasury securities at auction.
The FOMC announced on Sept. 17 the discontinuation of reinvestments and rollovers would not begin until after the first rate hike.
Reinvestment may be "tapered," rather than ended abruptly. Either way, it would tend to relieve downward pressure on money market rates by erasing some of the voluminous reserves in the system, make the corridor work
better and strengthen monetary control.
However, the cessation of Treasury reinvestments or rollovers will likely have only a modest impact at first. This is because the Fed sold virtually All of its shorter term Treasury securities while buying longer term securities as
part of its Maturity Extension Program.
The initially $400 billion "Operation Twist" began in September 2011 and was extended in June of the following year through the end of 2012. Altogether MEP sales totalled nearly $634 billion. As a result very few Treasury
notes and bonds mature in 2014 and 2015.
Not until 2016 do Treasury securities begin maturing in large amounts - $36.7 billion in February alone.
Some combination of the IOER, ON RRP, TDF, term reverse repos and ceasing reinvestment, it is hoped, will enable the Fed to raise the funds rate and keep it within range most of the time.
Still other wrinkles could be explored, such as further adjustments to the ON RRP rates and terms and a broader definition of the federal funds rate.
But the Fed is prepared for the possibility that those measures could Fall short.
At that point, it is conceded, the FOMC might have to resort to asset sales.
That is not the current plan. The FOMC confirmed Sept. 17 it "does not anticipate selling agency mortgage-backed securities as part of the normalization process."
The FOMC only specifically mentioned MBS sales, MNI understands, because in its June 2011 exit principles, it had said "sales of agency securities from the SOMA (system open market account) will likely commence
sometime after the First increase in the target for the federal funds rate."
The FOMC does not plan on selling Treasuries either. But sales of both could be on the table if other tools prove inadequate.
That is not something most officials want to discuss out loud, but last week, asset sales were mentioned by Simon Potter, executive vice president of the Federal Reserve Bank of New York.
"However, if the pressure on market rates from the Fed's administered rates turns out to be insufficient, the Committee has a range of other tools - including term deposits, term RRPs, and asset sales - that could be used to
help tighten the stance of policy," said Potter who runs the New York Fed's open market trading desk.
In late September, Cleveland Fed President Loretta Mester said, "I do not view asset sales as a necessary tool for controlling interest rates. But Once normalization is underway, I would be open to considering a gradual path of
asset sales over time as a way to return the balance sheet more quickly to the more normal size and composition we anticipate it to have over the longer run."
It is known that a willingness to sell assets, however reluctantly, is shared by other Fed officials.
If the Fed is forced to resort to asset sales, it would likely announce that, contingent upon economic and financial conditions, it will reduce its portfolio of Treasuries and/or MBS by so much per month. (Market News
International)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ SUGESTÃO DE TRADUÇÃO---------------------------------------

FED PODERÁ VENDER ATIVOS CASO OUTRAS MEDIDAS SE MOSTREM INADEQUADAS.

A venda dos títulos de longo prazo que compõem seu vasto portfólio não faz parte do plano de política monetária do Federal Reserve (FED) para normalização da economia. Todavia, não é uma opção totalmente descartada.

No entendimento do MNI (Market News International), caso as ferramentas usuais de controle monetário utilizadas pelo FED para elevar as taxas de juros de curto prazo não funcionem de forma confiável, medidas alternativas poderão ser utilizadas, como por exemplo, a venda de ativos.

A venda de ativos é uma ação que os formuladores de políticas do FED gostariam de evitar, como ficou claro quando o Comitê de Mercado Aberto (FOMC) publicou uma declaração de “planos e princípios de política de normalização” em 17 de setembro.

Para a surpresa de alguns, o FOMC decidiu priorizar a elevação de taxas de juros de curto prazo ao invés de eliminar o inchaço no Balanço do FED, diminuindo gradualmente, dessa forma, a agressiva acomodação monetária que colocou em vigor desde a crise financeira.

O processo de normalização só terá início de fato, quando houver confiança de que a economia está crescendo de forma rápida e sustentável, o suficiente para eliminar a folga existente no mercado de trabalho e elevar a inflação para a meta de 2%.

Quando chegar a hora, o principal instrumento do FOMC será elevar as taxas dos fundos federais dos atuais quase zero onde permanecem desde dezembro de 2008. O plano é estabelecer como meta um intervalo de 25 pontos-base para taxa e não um valor específico.

No momento de elevar a meta do intervalo atual de taxas, zero a 25 pontos, para prováveis 25 a 50 pontos, duas principais ferramentas serão utilizadas.

O plano é elevar o teto da taxa de juros dos fundos federais, atualmente em 25 pontos-base, por meio do aumento dos juros sobre as reservas excedentes (IOER). Estabelecendo também, um piso para as taxas dos fundos baseado nas taxas fixadas em operações de overnight com compromisso de recompra reversa.

Ao contrário da IOER que é restrita à determinadas instituições financeiras, as operações de Open Market conhecidas como ON RRP ( compromisso de recompra reversa) são permitidas a uma variedade maior de contrapartes, incluindo as GSE’s (empresas privadas contratadas pelo governo para prestação de serviços públicos) e a fundos mútuos de investimentos (tipo MMF), que ao comprar títulos federais, têm garantido um retorno diário – na prática um empréstimo com o compromisso de que o título será recomprado pelo governo no dia seguinte por um preço pré-definido.

Pelas regras atuais, a contraparte pode oferecer até 30 bi de dólares por dia, sendo o valor agregado máximo permitido de 300 bi em cada operação.

Atualmente a taxa das ON RRP está em 5 pontos-base.

A intenção do FED é elevar para 50 pontos-base a taxa para a IOER e para 30 pontos-base a taxa das ON RRP.

Com tal esquema, o FED espera conseguir exercer controle monetário sobre a taxa diretora que é a dos fundos federais e por conseguinte em outras taxas do mercado monetário, apesar dos 2,7 trilhões em reservas bancárias exercendo pressão de baixa nas taxas de curto prazo.
Ao dar preferência a estabelecer um intervalo de taxas e não um valor específico, o FOMC admite que, provavelmente, haverá mais flutuação das taxas dos fundos do que antes da crise que levou a três rodadas de compra de ativos em larga escala e quintuplicou o balanço patrimonial do FED para US$ 4,5 trilhões.

Caso a taxa dos fundos puder ser mantida dentro de 25 pontos-base, excetuando alguns períodos como finais de trimestre ou de ano, a maioria das autoridades do FED sentirá ter atingido plenamente sua missão.

Mas e se o esquema não funcionar e a taxa dos fundos não ficar limitada ao intervalo esperado dos 25 pontos-base? E em caso de as negociações com as taxas dos fundos ocorrerem com frequência fora da faixa desejada?

E se, e este é o maior receio, o FED necessitar elevar as taxas, apertando o crédito para diminuir as pressões inflacionárias e a instabilidade financeira, e ainda assim não for capaz de elevar as taxas dos fundos e consequentemente outras taxas de mercado, inclusive as de curto prazo?

E se as negociações com as taxas dos fundos ocorrerem frequentemente abaixo do limite inferior do intervalo desejado para as ON RRP?

Embora o discurso oficial do FED demonstre confiança nos instrumentos à sua disposição, há consciência das questões levantadas acima e outras linhas alternativas de ação estão sendo preparadas, inclusive a venda de ativos.

Alguns dos instrumentos adicionais já estão prontos para uso e vão além do estrito controle das taxas de juros para gerenciar o aprovisionamento de reservas que permitam a manutenção de altas taxas.

O FED pode, por exemplo, reduzir as reservas utilizando um meio tradicional (oposto ao overnight) como as operações de RRP, nas quais uma instituição financeira compra um título do portfólio do FED e o vende de volta alguns dias depois por um preço maior, lucrando com a diferença.

Tais operações podem ser feitas repetidas vezes para reduzir as reservas e pressionar uma baixa das taxas.

Mas esse não é o plano atual. Em 17 de setembro, o FOMC confirmou que não irá antecipar a venda dos títulos lastreados nas hipotecas dos empréstimos imobiliários (MBS) como parte do processo de normalização.

Tendo o FOMC mencionado apenas as MBS, o MNI baseando-se nos chamados planos estratégicos para normalização datados de junho de 2011, entende que as vendas de títulos oriundos do SOMA(operações de open market) devem ter início em algum momento após a primeira elevação da meta para as taxas dos fundos.

O FOMC não planeja vender Treasuries desde que as ferramentas em uso se mostrem adequadas.

Embora não seja algo que as autoridades queiram alardear, na última semana a venda de ativos foi mencionada por Simon Potter, vice-presidente executivo do FED de Nova York.

No entanto, se a pressão do FED sobre as taxas, via taxas administradas, não for suficiente, temos uma série de outros instrumentos – incluindo os Termos de Depósito, as RRPs e a venda de ativos – que poderiam ser usados para reorientar a política,” disse Potter que atua na mesa de operações de open market de Nova York.

Em setembro último, a Presidente do FED de Cleveland Loretta Mester disse, “Eu não acho que a venda de ativos seja necessária para controlar as taxas de juros. Mas quando a normalização estiver acontecendo, eu consideraria a venda gradual de ativos como um caminho para devolver mais rapidamente aos balanços o tamanho e composição que julgamos corretos no longo prazo”.

Sabe-se agora que a disposição para vender ativos, embora com certa relutância, é compartilhada por outros presidentes do FED.

Se o FED tiver que recorrer a venda de ativos é provável anunciar que, dadas as condições econômicas e financeiras, irá reduzir mensalmente de seu portfólio os títulos Treasuries e/ou MBS.


(MARKET NEWS INTERNATIONAL)









































terça-feira, 14 de outubro de 2014

Economia na Zona do Euro

WASHINGTON, 13/10/2014 - France Finance Minister Michel Sapin Saturday defended his country's program of "revitalization," making no reference in his prepared remarks to S&P's revision of its outlook for his country to 
negative.
 
"In order to achieve sustainable reductions in unemployment and restore competitiveness to France's economy, measures to reduce labor costs have been adopted," Sapin told the IMF's International Monetary and Financial 
Committee.
 
He again recommended that fiscal consolidation be "flexible," as France argues within the EU for much more latitude in meeting fiscal targets.
 
"Acceptance of a prolonged period of poor activity in the present is tantamount to jeopardizing our future growth, and harms our capacity to achieve sustainable reductions in unemployment," he said. "A wait-and-see attitude is 
not an option."
 
"Our challenge is to ensure that current economic problems are not allowed to become chronic," he said.
 
Late Friday S&P announced it was revising its outlook for France to negative while affirming the current sovereign short- and long-term credit ratings. But the ratings firm said it could contemplate a rating downgrade in the 
years immediately ahead if France is not able to diminish its fiscal deficits or if eurozone monetary policy is not successful in quelling deflationary pressures.
 
Sapin repeated the prescriptions for progress, continuing accommodative monetary policy "including unconventional measures if necessary," and a higher priority for structural reforms. Short-term domestic stimulus is not 
"incompatible" with such reforms, he said.
 
Despite tightened regulation of European banks, he said, "it would be unwise to presume that this source of vulnerability has disappeared, for no one can argue that all financial institutions, market actors and products are 
currently subject to appropriate regulation."
 
Sapin used Argentina's dispute with hedge fund holders of its debt to endorse the IMF's push for stronger collection action clauses and said ways must be found to "combat practices by certain procedural creditors" who sue 
governments, reforms already in place in the euro area.
 
"If we are to put the crisis behind us once and for all, we must strengthen our cooperation and ask ourselves candidly whether our economic policies are truly relevant," Sapin said. (Market News International) 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

                                                 SUGESTÃO DE TRADUÇÃO ________________________________________________________________________________________

WASHINGTON, 13/10/2014 - No sábado, o Ministro de Finanças Francês Michel Sapin, sem citar a recente revisão negativa atribuida ao país pela S&P, defendeu o programa de revitalização implementado pela França.

Sapin declarou ao IMF (Comitê Internacional Monetário e de Finanças), que medidas para reduzir os custos trabalhistas foram adotadas com o propósito de diminuir o desemprego e restabelecer a competitividade da economia francesa. 

Em consonância com os argumentos franceses defendidos na União Européia, ele recomendou que a consolidação fiscal seja flexível, com maior liberdade no atingimento de metas fiscais.

De acordo com Sapin, conformar-se com um prolongado período de fraqueza nas atividades no presente, significa colocar em perigo o crescimento futuro, prejudicando a capacidade de reduzir o desemprego de forma sustentável. Ainda segundo o ministro, "esperar para ver", não é uma opção.

"Nosso desafio é não permitir que os atuais problemas econômicos se tornem crônicos", ele disse.

Na última sexta-feira a agência S&P revisou para negativa a perspectiva sobre a economia da França e embora tenha mantido os atuais ratings para os créditos soberanos de curto e longo prazos, alertou para um possível downgrade nos próximos anos se o país não for capaz de diminuir seus déficits fiscais ou caso a política monetária na zona do euro não consiga debelar as pressões deflacionárias.

Sapin reiteirou que a receita para o progresso está em continuar com a política monetária acomodatícia, incluindo medidas não convencionais se necessário e com foco prioritário nas reformas estruturais. O Ministro ponderou que estimulos de curto prazo não são incompatíveis com as citadas reformas.

Apesar do rigoroso controle sobre os bancos europeus, Sapin considerou que não seria prudente presumir que tal fonte de instabilidade tenha desaparecido, tendo em vista que não existe certeza de que todos os envolvidos no mercado financeiro, instituições e produtos, estejam atualmente devidamente regulados.

Para endossar a posição do IMF por aumento de rigor na regulação do mercado, Sapin citou a disputa entre a Argentina e os fundos de hedge credores, salientando que deverão ser encontrados meios de combater certas práticas dos credores que acionam judicialmente os governos e que reformas já estão em curso na zona do euro.

"Se almejamos acabar com a crise de uma vez por todas, devemos fortalecer nossa cooperação e nos questionarmos se nossas políticas econômicas são verdadeiramente relevantes", finalizou Sapin.  



sábado, 20 de setembro de 2014

IAS 12 - Normas contábeis internacionais

A Technical Summary of IAS 12 – Income Taxes
Mark Ellis | March 17, 2008 | 0 Comments

Income taxes are an expense which most businesses will incur as a result of their activities and as such are to be reflected in the entity’s operating results. Accounting for income taxes can become confusing because, in most jurisdictions, the amounts of revenues and expenses recognised in a given period for taxation purposes will not fully correspond to what is reported in the financial statements.
In this article, Steven Collings looks at the basic mechanisms of IAS 12 to address some of the fundamental issues dealt with in this standard for ‘Deferred Tax’ and ‘Income Tax’.
In terms of deferred tax, you will come across the following terms which can be defined as follows:
A deferred tax asset is the amount of income tax recoverable in future periods in respect of deductible temporary differences. The most common form of deferred tax asset arises because of unused tax losses which are carried forward by the reporting entity.
A deferred tax liability is the amount of income tax payable in future periods in respect of taxable temporary differences.
Temporary differences are the differences between the tax and financial reporting bases of assets and liabilities which will result in taxable or deductible amounts in future periods.
Permanent differences are the differences between the accounting profit and taxable profit as a result of the treatment of different items within the financial statements to that which is permitted under tax legislation. For example, depreciation is taken into account in arriving at the accounting profit but is added back when calculating taxable profit. This is known as a ‘permanent’ difference.
It is important to address the inherent nature of deferred tax. Deferred tax is essentially a provision : in other words we are providing for the future tax consequences of present and/or past transactions. As a result deferred tax is never paid : it is simply recognised and provided for but you will never write a cheque out for ‘deferred tax’. In reality, deferred tax provisions crystallise on the sale or termination of a business.
The complexity in IAS 12 often arises because accountants have difficulty understanding the nature of temporary differences. Temporary differences are essentially ‘timing differences’ : examples of which can be seen as follows:
Revenue recognised for tax purposes prior to recognition in the financial statements. These include certain types of income streams received such as prepaid rental income and service contract revenue. Referred to as deductible temporary differences, these items give rise to deferred tax assets.
Expenses that are deductible for tax purposes prior to recognition in the financial statements. This happens when depreciation is accelerated or when short useful lives are used for tax purposes so the asset is written off more quickly in the capital allowances computation than in the financial statements, resulting in the book values per the accounts being higher than the book values for tax purposes. These items are taxable temporary differences and give rise to deferred tax liabilities.
Expenses that are reported in the financial statements prior to becoming deductible for tax purposes. Items such as these are often estimated expenses, such as warranty costs or certain fees in connection with a contingent litigation claim. Expenses such as these are not tax deductible until the obligation becomes fixed. These are deductible temporary differences and give rise to deferred tax assets.
Certain business combinations accounted for by the acquisition method of accounting. Under certain circumstances, the cost assignable to assets or liabilities acquired in the purchase will differ from their tax bases. The usual scenario under which this arises is when the acquirer must continue to report the predecessor’s tax bases for tax purposes, although the price paid was more or less than book value. Such differences may be either taxable or deductible and, accordingly, may give rise to deferred tax liabilities or assets.
Assets which are revalued for financial reporting purposes although the tax bases are not affected. Under IAS 16 ‘Property plant and equipment’ and IAS 40 ‘Investment properties’ assets may be uplifted to their current market value. For tax purposes, these uplifts are ignored until (and unless) the assets are disposed of. The discrepancies between the adjusted book carrying values and the tax bases are temporary differences under IAS 12 and deferred taxes are to be provided on these variations. This is required even if there is no intention to dispose of the asset(s) in question, or if, under the salient tax laws, exchanges for other similar assets (or reinvestment of proceeds of sales in similar assets) would affect a postponement of the tax obligation.  Accountants are more familiar with the temporary differences that occur between book values and tax written down values of fixed assets, but as you can see from the above there are a number of reasons why temporary differences may arise.

---------------------        Sugestão de Tradução    ---------------------------------------------------------

Um Resumo Técnico do IAS 12 - Impostos sobre a Renda

Impostos sobre a Renda são despesas às quais as empresas incorrerão em razão de suas atividades, e como tal devem constar em suas demonstrações de resultados operacionais. 

A contabilização deste tipo de ocorrência pode se tornar confuso, tendo em vista que em muitos países, em virtude de peculiaridades nas normas fiscais locais, os valores de receitas e despesas reconhecidas em um determinado período para efeitos fiscais não correspondem inteiramente ao que é relatado nas demonstrações financeiras.

Neste artigo, Steven Collings analisa os mecanismos básicos da IAS 12 para lidar com algumas das questões fundamentais relacionadas a abordagem padrão de  'Impostos diferidos' e 'Imposto sobre a Renda'.

Com relação ao tema Impostos Diferidos são comuns os seguintes termos   definidos abaixo:

Um ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre a Renda recuperável ​​em períodos futuros relacionados a diferenças temporárias dedutíveis. A forma mais comum de ativos por impostos diferidos surge em razão de prejuízos fiscais não utilizados  transportados pela entidade que relata (N.T.: resultam em valores que são dedutíveis  na determinação do resultado fiscal de períodos futuros).

Um passivo fiscal diferido é o valor do imposto sobre a renda a pagar em períodos futuros em razão de diferenças temporárias tributáveis​​.

As diferenças temporárias são diferenças entre as bases fiscais e os valores contábeis (constantes no balanço) de ativos e passivos que resultem em valores tributáveis ​​ou dedutíveis em períodos futuros.

As diferenças permanentes são as diferenças entre o lucro contábil e o lucro tributável, como resultado do tratamento dado a determinados itens contidos nas demonstrações financeiras conforme previsto na legislação tributária. Por exemplo, o item depreciação é levado em conta na determinação do lucro contábil, e adicionado quando do cálculo do lucro tributável.  Em uma abordagem sobre a natureza intrínseca do Imposto diferido, podemos dizer que se trata de provisão de um imposto gerado em razão de transações atuais ou ocorridas no passado. Nunca será emitido um cheque para saldar este tipo de provisão, em realidade, permanecerá nos registros contábeis até a venda ou encerramento da empresa.

A complexidade na IAS 12, muitas vezes surge porque os contabilistas têm dificuldade em compreender a natureza das diferenças temporárias.  Diferenças temporárias são essencialmente uma questão do tempo em que uma transação produzirá efeitos tanto nos relatórios contábeis quanto nas demonstrações para efeitos fiscais (NT: no original “timming diferences”). Seguem os exemplos:

Receita reconhecida para efeitos fiscais antes do reconhecimento nas demonstrações financeiras. incluem certos tipos de fluxos de renda recebidos, tais como renda de aluguel pré-pago e receitas com contrato de serviço. Referidas diferenças temporárias dedutíveis, dão origem a ativos  por impostos diferidos.

Despesas que são dedutíveis para fins fiscais anteriores ao reconhecimento nas demonstrações financeiras. Isso acontece quando a depreciação é acelerada ou quando vidas úteis curtas são usadas para fins de imposto, de modo que o ativo é baixado mais rapidamente no cálculo dos subsídios de capitais do que nas demonstrações financeiras, resultando em contas patrimoniais com valores superiores aos registros contábeis para efeitos fiscais. Esses itens são diferenças temporárias tributáveis ​​e dão origem a passivos por impostos diferidos.

Despesas que são relatadas nas demonstrações financeiras antes de se tornarem dedutíveis para fins fiscais.
Itens como estes são muitas vezes as despesas estimadas, tais como custos de garantia ou de certas taxas em relação a uma reivindicação de litígio contingente. Despesas como estas não são dedutíveis até que a obrigação efetivamente se realize. Estas são as diferenças temporárias dedutíveis e dão origem a ativos por impostos diferidos.

Certas combinações de negócios contabilizadas pelo método de  aquisição. Sob certas circunstâncias, o custo atribuível aos ativos e passivos adquiridos na operação será diferente de suas bases fiscais. O cenário habitual nesta situação é quando o adquirente deve continuar a relatar bases fiscais do antecessor para fins tributários, embora o preço pago tenha sido semelhante ao valor contábil. Tais diferenças podem ser tributáveis ​​ou dedutíveis e, consequentemente, pode dar origem a impostos diferidos passivos ou ativos.

Ativos que são reavaliados para fins de demonstrações contábeis, porém sem alterações em suas bases fiscais. Conforme disposto nos IAS 16 e 40, ativos imobilizados podem ser atualizados de forma a retratar o valor de mercado dos mesmos. Para fins fiscais, tais atualizações não geram impactos até que (a não ser que) os ativos sejam alienados. As discrepâncias entre o valor contábil ajustado e as respectivas bases fiscais são diferenças temporárias tratadas no IAS 12 e impostos diferidos deverão ser registrados.  Tal procedimento é necessário mesmo quando não houver intenção de alienar o ativo, ou se, de acordo com leis fiscais pertinentes, trocas por ativos similares (ou reinvestimento de resultado da venda em ativo similar) afetarem a obrigação fiscal diferida. Contadores estão mais familiarizados com diferenças temporárias que ocorrem entre valores contábeis e fiscais de ativos permanentes, no entanto, como foi visto acima, existe uma série de razões pelas quais surge este tipo de diferença. 

 

domingo, 31 de agosto de 2014

IRLANDA - Crescimento econômico inesperado

IRELAND'S GROWTH MOMENTUM STRONGER THAN EXPECTED: CENTRAL BANK 
 
PARIS, 28/07/2014 - Ireland's economy is growing more strongly than expected, the Irish central bank said Monday, as it revised its GDP forecasts upward for 2014 and 2015.
 
In its regular Quarterly Bulletin, published Monday in Dublin, the Central Bank of Ireland raised its 2014 growth forecast to 2.5% from 2.0%, and its 2015 forecast to 3.3% from 3.2%.
 
"Data now signal that the economy has a stronger growth momentum than previously estimated," the central bank said. The faster growth is being driven primarily by improving exports, but consumer spending has also showing 
signs of picking up, the central bank Said.
 
Ireland's economy grew by a sharp 2.7% in the first quarter, and a fourth-quarter contraction of 2.3% was revised to a drop of only -0.1%. Ireland's GDP figures can be quite volatile, reflecting its heavy dependence on 
pharmaceutical exports from multinationals based in the country.
 
The Irish central bank said the effects of expiring patents that has hurt drug exports appeared to be easing, while continued employment gains would gradually spur consumer spending. Ireland's unemployment rate is forecast to 
drop to 10.5% next year from an expected average of 11.4% this year, the central bank Said.
 
The stronger economy could help push Ireland's budget deficit below the government's 4.8% target for this year, and reduce the need for further consolidation to reach the important target of 3.0% of GDP in 2015, the central 
bank Said.
 
"This is a high profile target that calls for special prudence in budgetary planning, ideally with an additional provision for some buffer to guard against adverse shocks," the Irish central bank Said.
 
The Irish government is under intense pressure to bring six years of spending cuts and tax increases to an end. Finance Minister Michael Noonan said recently he had dropped a E2 billion package of planned cuts for next year 
in favour of a less drastic tightening. (Market News International) 


_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ECONOMIA IRLANDESA SURPREENDE E CRESCE MAIS QUE O PREVISTO


Em virtude da constatação de um crescimento econômico mais vigoroso do que o esperado, o Banco Central Irlandês refez as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2014 e 2015.

No boletim trimestral divulgado na segunda-feira pelo banco em Dublin, a previsão de crescimento do PIB neste ano passou de 2% para 2,5% e para 2015 a previsão subiu de 3,2% para 3,3%.

As alterações otimistas são suportadas, segundo o órgão, por dados que indicam aumento tanto nas exportações como no aquecimento do consumo interno.

A economia da Irlanda cresceu significativos 2,7% no primeiro trimestre, além disso, a contração de -2,3% inicialmente prevista para o quarto trimestre foi revista para -0,1%.

O cálculo do PIB irlandês mostra-se bastante volátil e reflete a forte influência que tem das exportações de empresas multinacionais do ramo farmacêutico instaladas no país.

Ainda de acordo com o Banco Central, cessaram os efeitos negativos causados nas exportações em virtude do vencimento de diversas patentes farmacêuticas, enquanto que a contínua elevação no índice de emprego estimulou o crescimento do consumo no mercado interno.  A previsão para taxa de desemprego na Irlanda, que atualmente é de 11,4%, indica uma queda para o patamar de 10,5% no próximo ano.

O atual cenário da economia poderá ser um fator de ajuda no atingimento da meta orçamentária para o ano de 2014, qual seja, não ultrapassar 4,8% de défict em relação ao PIB, e também reduzir a necessidade de maiores alterações nas medidas em curso visando dar um importante passo para o orçamento do próximo ano que é de reduzir este déficit para algo em torno de 3% do PIB.

Para o BC irlandês, as atuais metas evidenciam a atenção e prudência no planejamento orçamentário efetuado, deixando também margem de segurança para enfrentamento de eventuais cenários adversos no futuro. 

O Governo irlandês está sob intensa pressão para encerrar um ciclo de cortes de despesas e aumento de impostos que já dura seis anos.  De acordo com o ministro das finanças, Michael Noonan, um pacote de 2 bi de dólares em cortes para o próximo ano, foi rejeitado em favor de medidas menos drásticas.       

sábado, 30 de agosto de 2014

PESQUISA OFICIAL REVELA QUE CRISE FINANCEIRA AINDA AFETA AMERICANOS

FED REPORT: SIZABLE NUMBER OF HOUSEHOLDS SHOWED FINANCIAL STRESS AS OF SEPT 2013 
 
WASHINGTON, 07/08/2014 - The Federal Reserve Board wants to "better understand" the financial state of U.S. consumers and it released Thursday a report in which survey results show that significant portions of the 
population were exhibiting signs of financial stress as of September last year.
 
Of particular interest, given the current slow pace of the housing recovery, the Fed's survey found a desire among renters to become homeowners, but a lack of buying opportunities due to affordability and tough mortgage loan 
standards.
 
The Fed's 'Report on the Economic Well-Being of U.S. Households' also contained a level of concern about Americans' retirement plans, warning that many do not appear to be "adequately prepared" for when they stop 
working.
 
Explaining the goal of the report, The Fed noted that during the Great Recession, "Large-scale financial strain at the household level ultimately Fed into broader economic challenges for the country, and the completion of the 
national recovery will ultimately be, in part, a reflection of the well-being of households and consumers.
 
"Because households' finances can change at a rapid pace and new opportunities and risks may emerge, such recovery can be complex to monitor," it added, and this new consumer survey is intended to help "better 
understand the financial state of U.S. households."
 
The survey was conducted on behalf of the Fed by GfK, an online consumer research firm, and the data collection began September 17, 2013, and concluded on October 4, 2013. Just over 4,100 respondents completed the 
survey.
 
"Overall, the survey found that as of September 2013 many households were faring well, but that sizable fractions of the population were at the same time displaying signs of financial stress," the report said.
 
The Fed said the purpose of the survey is to capture a snapshot of the financial and economic well-being of U.S. consumers and the issues they face, "as well as to monitor their recovery from the Great Recession and identify 
perceived risks to their financial stability."
 
The report said over 60% of those surveyed said their families were either "doing OK" or "living comfortably" financially; although one-fourth said that they were "just getting by" and another 13% described themselves as 
"struggling to do so."
 
"The effects of the recession also continued to be felt by many households," the Fed report said, with 34% reporting that they were somewhat worse off or much worse off financially than they had been five years earlier in 2008 
and 34 percent reporting that they were about the same.
 
As for another key factor that feeds into consumer sentiment, housing, the Fed said the outlook for the housing market among homeowners appeared generally positive, as many expected house prices in their neighborhoods 
to increase over the 12 months following the survey.
 
For those who do not own a home, "Many renters seemed to express an implied interest in homeownership, as the most common reasons cited by renters for renting rather than owning a home were an inability to afford the 
necessary down payment (45%) and an inability to qualify for a mortgage (29%).
 
On 10% of the renters surveyed said they were currently looking to buy a home. The report said just over half of the overall respondents were confident that they could obtain a mortgage, were they to apply.
 
The view that loan conditions are tight was not just limited to the housing market, as the survey found that credit availability was still perceived to be relatively low by some respondents in September 2013.
 
"While 31% of survey respondents had applied for some type of credit in the prior 12 months, one-third of those who applied for credit were turned down or given less credit than they applied for," the report said. Moreover, 19% 
of respondents said they did not apply a loan "because they thought they would be turned down."
 
The Fed does warn that the survey results suggest many households are not adequately prepared for retirement. It noted that 31% of non-retired respondents reported having no retirement savings or pension, including 19% of 
those ages 55 to 64. Additionally, almost half of were not actively thinking about financial planning for retirement, it said, with 24% admitting they had given only "a little thought" to financial planning for their retirement. Another 
25% said they had done no planning at all.
 
"Of those who have given at least some thought to retirement planning and plan to retire at some point, 25% didn't know how they will pay their expenses in retirement," the Fed said. (Market News International) 

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PESQUISA OFICIAL REVELA QUE CRISE FINANCEIRA AINDA AFETA AMERICANOS 


A Direção do Banco Central dos Estados Unidos(FED), desejando entender melhor a condição financeira dos consumidores americanos, divulgou na quinta-feira relatório com o resultado de pesquisa iniciada em setembro de 2013, mostrando que significativa parcela da população exibe sinais de stress financeiro. 

Em razão da lentidão na recuperação do mercado imobiliário, chamou a atenção na pesquisa do FED o desejo encontrado entre pessoas que hoje pagam aluguel, de adquirir imóvel próprio, porém sem condições de atender às duras condições exigidas para a concessão de empréstimos hipotecários.

O relatório referente ao bem-estar econômico das famílias do país também aborda o nível de preocupação dos americanos com a própria aposentadoria, e alerta que muitos deles não se consideram adequadamente preparados para tal situação futura. 
   
Explicando o objetivo do relatório, o Fed observou que durante a Grande Recessão , a tensão financeira que se abateu em larga escala sobre as famílias americanas,  transformou-se em um dos maiores desafios econômicos para o país, e a recuperação nacional se dará , em parte, como um reflexo do retorno ao bem-estar destas famílias e dos consumidores.

Ainda segundo o FED, monitorar a recuperação desejada é algo complexo tendo em vista que o cenário financeiro muda de forma rápida e constantemente surgem novas oportunidades e riscos associados, sendo que a pesquisa sobre o consumo pretende entender melhor a situação financeira das famílias americanas.

O estudo  foi conduzido pelo Banco Central Americano em conjunto com uma empresa especializada em pesquisas online, o período de coleta de dados foi de setembro a outubro de 2013, entrevistando 4100 pessoas.

No geral, foi constatado que a partir de setembro 2013 muitas famílias estavam se saindo bem, mas parcela considerável da população mostrava sinais de stress financeiro.

Para o FED a finalidade do estudo foi de obter uma visão atualizada do bem-estar econômico e financeiro dos consumidores americanos e os problemas que estão enfrentando, monitorar sua recuperação desde a Grande Recessão e identificar riscos que ameaçam a estabilidade financeira conquistada.  

O relatório mostra que mais de 60% dos entrevistados declararam estar se recuperando de forma relativamente confortável; 25% estão apenas iniciando sua recuperação e o restante declara  estar "lutando" para se recuperar. 

Os efeitos da recessão continuam afetando muitas famílias e 34% dos entrevistados declararam estar em situação financeira pior ou muito pior, percentual semelhante aos que disseram estar na mesma situação que em 2008.

Com relação a Habitação, outro tema chave que impacta a percepção do consumidor, o estudo encontrou um sentimento positivo entre os donos de imóveis, que acreditam em uma elevação dos preços de suas propriedades nos próximos 12 meses.

Quem não possui imóvel próprio mostra interesse em se tornar proprietário, porém 45% dizem não ter condições de suportar os pagamentos necessários e outros 29% não se sentem qualificados a obter uma hipoteca.

Dos entrevistados que pagam aluguel, 10% disseram estar a procura de imóvel para comprar.  Cerca da metade do público pesquisado mostrou-se confiante em conseguir empréstimo imobiliário. 

Não foi apenas no mercado imobiliário que as condições para concessão de crédito estavam mais rigorosas, a pesquisa revelou que em setembro de 2013 existia uma sensação de baixa disponibilidade de recursos para empréstimos.

Do público que respondeu à pesquisa, 31% tinham solicitado algum tipo de crédito nos 12 meses anteriores, a um terço destes foi negado ou concedido valor inferior ao pretendido.  Cerca de 19% disseram não ter solicitado empréstimos por acreditarem que teriam seus pedidos recusados. 

O FED alerta que, conforme mostra a pesquisa, muitas famílias americanas não estão preparadas para a aposentadoria.  Foi observado na categoria dos não-aposentados, que 31% não possuem poupança ou pensão para aposentadoria, sendo que 19% deste grupo está com idade entre 55 e 64 anos.  Quase a metade nem sequer pensou a respeito de planos para a aposentadoria, 24% admitem ter pensado um pouco a respeito e outros 25% nunca cogitaram sobre o assunto.

Dentre aqueles que pensaram sobre planos para aposentadoria e pretendem se aposentar em algum momento, 25% não sabem como irão custear suas despesas no futuro. 

domingo, 24 de agosto de 2014

Traduzir é integrar.

Viajar é uma experiência revigorante e desafiadora.  Quantas novidades surgem e então temos a oportunidade única de ampliarmos os horizontes para além, muito além do nosso cotidiano.

Não há como negar que o idioma é uma barreira, para uns mais que para outros.  E por melhor que se fale  outra língua, existe toda uma cultura que está inclusa e inclui qualquer idioma, nuances que um estrangeiro não consegue compreender plenamente.

Quando um profissional sério da tradução inicia um projeto, deve compreender que, ao meu ver, sua grande missão é capturar a essência cultural que estará contida em qualquer texto produzido em outra sociedade, por um povo que passou por experiências únicas e trazer toda esta riqueza de forma compreensível para o seu idioma nativo, permitindo que os seus conterrâneos tenham uma justa visão de outra nação e sua produção intelectual nos mais diversos campos do conhecimento humano.

O desafio do Tradutor é integrar o conhecimento, permitir que idéias circulem pelo mundo e sejam constantemente aperfeiçoadas.

Não é tarefa pequena.

E surge uma dúvida:  Por melhor que seja a tradução, ela sempre conseguirá transmitir  toda a carga de informações produzidas por uma sociedade a outros povos, por vezes com realidades tão distintas?

Eduardo Vargas