terça-feira, 1 de junho de 2021

Origens e influências do idioma inglês

 

A origem e influências da Língua Inglesa

Muitos falantes nativos do inglês decidem aprender espanhol como segunda língua alegando ser tal idioma bastante semelhante ao seu. Mas, ao analisarmos as origens dos dois ramos das famílias linguísticas, encontramos: o inglês é uma língua germânica e, por sua vez, o espanhol é uma língua românica.

Como assim?

A verdade é que isso dificilmente revela a série de trocas e manipulações na origem da língua inglesa.

O aspecto alemão do inglês vem, na verdade, das tribos germânicas – os anglos, os saxões e os jutos – que habitavam a região da Grã-Bretanha no século V. Tais povos traziam vários dialetos da antiga língua germânica e, à medida que se fundiram, formou-se o inglês antigo.

No século 9, os vikings começaram a invadir a Grã-Bretanha. As guerras também levaram à migração em massa. À medida que as duas comunidades se entrelaçavam, muitas palavras foram intercambiadas. Isso levou diversas palavras do escandinavo antigo ao vocabulário inglês, como "sky" e "egg". Uma das maiores influências foi a derrocada do “gênero gramatical” e uma redução drástica nas inflexões, facilitando assim a comunicação entre vikings e britânicos. Esta é uma diferença muito evidente entre as versões atuais do inglês e do alemão.

Déjà vu? Reservoir? Souvenir? Por que tantas palavras francesas são usadas?

Em 1066, Guilherme, o Conquistador, invadiu a Grã-Bretanha. Foi, então, o estabelecimento de uma nova língua franca – o francês. A língua francesa tornou-se o idioma da nobreza, do governo e da literatura. Dominou a classe alta, mas a maioria da população não fazia parte disso e continuaram usando um idioma inglês com grande influência francesa.

Então, como essa mistura de escandinavo, francês e alemão tornaria o inglês tão “semelhante” ao espanhol de hoje? O espanhol é uma língua românica. Mas o que caracteriza uma língua românica?

Uma língua românica é aquela que vem do latim, tendo sido falada durante o Império Romano até sua queda em 476 EC. No entanto, quando o Império Romano desmoronou, a língua não morreu com ele.

Sendo o cristianismo a religião mais difundida durante a Idade Média na Europa, o latim se espalhou com ele. O Catecismo da Igreja e a Bíblia eram em latim; portanto, a maior parte da Europa precisava entender o latim para a oração e a prática religiosa. A Idade Média também foi fortemente influenciada pela religião, pois era um aspecto regular da vida cotidiana das pessoas. Ou seja, essas palavras latinas eram usadas diariamente e com frequência.

Agora, antes de tudo, temos que determinar como o latim originou as línguas românicas.

As línguas são um aspecto do comportamento humano, assim como a evolução e a especiação – a formação de uma espécie ao longo do tempo. É por isso que a especiação alopátrica é uma excelente analogia de como o latim evoluiu na Europa ao longo do tempo.

Ela ocorre quando a população de uma espécie é separada por uma barreira geográfica. À medida que são separadas e se adaptam ao novo ambiente ao longo do tempo, eventualmente evoluem e formam uma espécie própria.

Isso é exatamente o que aconteceu com o latim durante a Idade Média na Europa.

O latim era usado em todas as igrejas e comunidades, mas com o passar do tempo, a língua evoluiu para características próprias. Mesmo dentro dos Estados Unidos, vemos isso acontecer com o inglês. Diferentes dialetos são detectados no pais porque os humanos se adaptam muito rapidamente a diferentes ambientes e culturas.

Bem, à medida que o latim se espalhou e se especiou por toda a Europa, também se adaptou como um aspecto comum da vida cotidiana da Inglaterra. É por isso que as palavras românicas constituem uma grande porcentagem do vocabulário inglês.

Apesar de toda a influência de outras línguas, o inglês ainda era o idioma principal da Grã-Bretanha. Em 1362, o inglês começou a ser usado nas escolas e também nos tribunais (substituindo o francês).

Então veio o Renascimento, que levou à imprensa, que por sua vez permitiu o uso generalizado da leitura e escrita em inglês. O Renascimento também levou a um movimento humanístico patriótico, que fez com que as pessoas usassem o inglês com mais frequência do que as línguas românicas clássicas.

À medida que o inglês se tornou mais e mais definido pela literatura e acadêmicos, cresceu e se tornou o inglês moderno bem mesclado que falamos hoje.

Fonte: https://medium.com/language-lab/the-origin-of-the-english-language-62705799033d

Obrigada!

Meu nome é Alyssa Gould, e sou apaixonada pela interseção entre Inteligência Artificial, Realidade Aumentada e Aquisição de Segunda Língua!

Sinta-se à vontade para entrar em contato comigo em alyssa25g25@gmail.com para perguntas ou qualquer coisa!

Tradução: Eduardo Vargas

tonyed35@gmail.com

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