terça-feira, 14 de outubro de 2014

Economia na Zona do Euro

WASHINGTON, 13/10/2014 - France Finance Minister Michel Sapin Saturday defended his country's program of "revitalization," making no reference in his prepared remarks to S&P's revision of its outlook for his country to 
negative.
 
"In order to achieve sustainable reductions in unemployment and restore competitiveness to France's economy, measures to reduce labor costs have been adopted," Sapin told the IMF's International Monetary and Financial 
Committee.
 
He again recommended that fiscal consolidation be "flexible," as France argues within the EU for much more latitude in meeting fiscal targets.
 
"Acceptance of a prolonged period of poor activity in the present is tantamount to jeopardizing our future growth, and harms our capacity to achieve sustainable reductions in unemployment," he said. "A wait-and-see attitude is 
not an option."
 
"Our challenge is to ensure that current economic problems are not allowed to become chronic," he said.
 
Late Friday S&P announced it was revising its outlook for France to negative while affirming the current sovereign short- and long-term credit ratings. But the ratings firm said it could contemplate a rating downgrade in the 
years immediately ahead if France is not able to diminish its fiscal deficits or if eurozone monetary policy is not successful in quelling deflationary pressures.
 
Sapin repeated the prescriptions for progress, continuing accommodative monetary policy "including unconventional measures if necessary," and a higher priority for structural reforms. Short-term domestic stimulus is not 
"incompatible" with such reforms, he said.
 
Despite tightened regulation of European banks, he said, "it would be unwise to presume that this source of vulnerability has disappeared, for no one can argue that all financial institutions, market actors and products are 
currently subject to appropriate regulation."
 
Sapin used Argentina's dispute with hedge fund holders of its debt to endorse the IMF's push for stronger collection action clauses and said ways must be found to "combat practices by certain procedural creditors" who sue 
governments, reforms already in place in the euro area.
 
"If we are to put the crisis behind us once and for all, we must strengthen our cooperation and ask ourselves candidly whether our economic policies are truly relevant," Sapin said. (Market News International) 
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                                                 SUGESTÃO DE TRADUÇÃO ________________________________________________________________________________________

WASHINGTON, 13/10/2014 - No sábado, o Ministro de Finanças Francês Michel Sapin, sem citar a recente revisão negativa atribuida ao país pela S&P, defendeu o programa de revitalização implementado pela França.

Sapin declarou ao IMF (Comitê Internacional Monetário e de Finanças), que medidas para reduzir os custos trabalhistas foram adotadas com o propósito de diminuir o desemprego e restabelecer a competitividade da economia francesa. 

Em consonância com os argumentos franceses defendidos na União Européia, ele recomendou que a consolidação fiscal seja flexível, com maior liberdade no atingimento de metas fiscais.

De acordo com Sapin, conformar-se com um prolongado período de fraqueza nas atividades no presente, significa colocar em perigo o crescimento futuro, prejudicando a capacidade de reduzir o desemprego de forma sustentável. Ainda segundo o ministro, "esperar para ver", não é uma opção.

"Nosso desafio é não permitir que os atuais problemas econômicos se tornem crônicos", ele disse.

Na última sexta-feira a agência S&P revisou para negativa a perspectiva sobre a economia da França e embora tenha mantido os atuais ratings para os créditos soberanos de curto e longo prazos, alertou para um possível downgrade nos próximos anos se o país não for capaz de diminuir seus déficits fiscais ou caso a política monetária na zona do euro não consiga debelar as pressões deflacionárias.

Sapin reiteirou que a receita para o progresso está em continuar com a política monetária acomodatícia, incluindo medidas não convencionais se necessário e com foco prioritário nas reformas estruturais. O Ministro ponderou que estimulos de curto prazo não são incompatíveis com as citadas reformas.

Apesar do rigoroso controle sobre os bancos europeus, Sapin considerou que não seria prudente presumir que tal fonte de instabilidade tenha desaparecido, tendo em vista que não existe certeza de que todos os envolvidos no mercado financeiro, instituições e produtos, estejam atualmente devidamente regulados.

Para endossar a posição do IMF por aumento de rigor na regulação do mercado, Sapin citou a disputa entre a Argentina e os fundos de hedge credores, salientando que deverão ser encontrados meios de combater certas práticas dos credores que acionam judicialmente os governos e que reformas já estão em curso na zona do euro.

"Se almejamos acabar com a crise de uma vez por todas, devemos fortalecer nossa cooperação e nos questionarmos se nossas políticas econômicas são verdadeiramente relevantes", finalizou Sapin.