segunda-feira, 23 de julho de 2018

GDPR e nós, os tradutores!


Tradução do artigo de

Pieter Beens

Com o Regulamento Geral Europeu de Proteção de Dados em pleno vigor desde 25 de maio de 2018, as empresas que manipulam dados pessoais de pessoas na área econômica europeia devem cumprir as estipulações estabelecidas na diretiva. 

O que os tradutores freelancers devem fazer para garantir o cumprimento dos requisitos?

Este artigo lista as cinco melhores práticas em torno do GDPR para os tradutores.

O GDPR para tradutores

O GDPR não necessita mais de nenhuma introdução. Nos últimos meses, e especialmente nas últimas semanas, as pessoas foram inundadas por e-mails solicitando-lhes o consentimento para o uso de dados pessoais, instadas a assinar novos contratos e informadas sobre seus direitos como "titulares de dados". Que os tradutores estavam lutando com o novo regulamento também ficou claro por todas as reações que recebi no meu blog anterior sobre


A postagem no blog realmente chamou a atenção, oferecendo uma visão fundamental de tudo que os tradutores (e outros profissionais) devem saber e fazer em relação ao GDPR. Em alguns casos, o GDPR realmente requer muito trabalho, mas há também o lado positivo da moeda: nos últimos meses traduzi dezenas de milhares de palavras sobre privacidade, consentimento e proteção de dados oficiais. E, pelos comentários de muitos colegas, não sou o único que desfruta de uma intensa carga de trabalho sobre algo que foi carinhosamente chamado de “Paraíso dos Advogados”.
No entanto, o que os tradutores podem fazer para garantir que todos os aspectos complexos da matéria estejam cobertos? As cinco melhores práticas abaixo podem oferecer uma ajuda.

1. Primeiras coisas em primeiro: conheça a sua posição em relação ao GDPR

Embora o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados ameace empresas e organizações que não utilizem métodos e informações "transparentes" e "não ambíguas", e prega que evitem [utilizem] termos ilegíveis e permeados de condições juridicamente complexas, o regulamento em si é um verdadeiro labirinto para pessoas não acostumadas com as práticas políticas públicas e privadas. 
Como resultado, os tradutores desconhecem as regras que deveriam seguir, ou implementar medidas para as quais não estariam obrigados. Para ajudá-los um pouco, criei o fluxograma acima, que, em poucas palavras, contém os requisitos do GDPR.

Você se enquadra na caixinha verde? Então siga adiante. Se não, tenha certeza de que não precisa implementar nenhuma regra a menos que o negócio de sua empresa seja alterado no futuro.

2. Obtenha informações sobre os dados pessoais que você está coletando

É importante saber quais dados pessoais você está coletando, e de onde eles provêm. Se estiver trabalhando apenas para negócios especializados em traduções técnicas, literatura ou algo similar, não deve se preocupar com a coleta de dados à luz do GDPR. Se estiver trabalhando para pessoas fora do Espaço Econômico Europeu (EEE), não há motivos para se preocupar. No entanto, até mesmo um pequeno cliente particular pode abalar o seu negócio como um todo. Esteja também atento quando estiver lidando com dados de indivíduos de todos os países pertencentes à (EEE): você deverá seguir o GDPR. O difícil é que, quando se está traduzindo dados individuais de um cliente, dados de funcionários para uma empresa, ou dados médicos recebidos em um projeto de uma agência de tradução, você também deve se ater a todos os aspectos do GDPR. Isso também se aplica quando você não atende a indivíduos europeus nos negócios, mas está coletando endereços de e-mail para enviar boletins informativos.
Existem vários dados pessoais que podemos coletar - e por vários motivos. Os tradutores que trabalham para pessoas físicas geralmente coletam os seguintes dados 'gerais':
  • Nome
  • Endereço
  • Endereço de Email
  • Número de Telefone
Para este tipo de dados, nenhum requisito especial se aplica.
No entanto, existem também tipos especiais de dados, chamados "dados sensíveis".
Esses dados dizem respeito a:
  • Raça e etnia
  • Crenças políticas, religiosas ou filosóficas, incluindo filiação sindical
  • Saúde, vida sexual e orientação sexual
  • Dados genéticos e biométricos
O artigo 9.º (1) do GDPR declara:
'Tratamento de dados pessoais que revelem origem racial ou étnica, opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas, ou filiação sindical, bem como de dados genéticos, dados biométricos com a finalidade de identificar de forma exclusiva uma pessoa, dados relativos a saúde ou dados relativos a sexualidade ou orientação sexual de uma pessoa.
Estes tipos de dados só podem ser processados ​​se houver consentimento explícito
do sujeito dos dados ou se o processamento for necessário por diferentes razões.

3. Ater-se ao uso do Google Translate (e outros mecanismos de tradução)

Eu admito, tradutores profissionais não deveriam usar o Google Tradutor e outros similares para suas traduções. No entanto, dados os comentários de pessoas de negócios, você certamente não é o único a usar mecanismos de tradução para procurar uma palavra específica ou encontrar um sinônimo útil. Usar o Google Tradutor e seus concorrentes para traduzir textos contendo dados pessoais, está fora de questão agora. Os termos de serviço do Google, por exemplo, afirmam:
'Quando você faz upload, submete, armazena, envia ou recebe conteúdo para ou através de nossos serviços, você concede ao Google (e àqueles com quem trabalhamos) uma licença mundial para usar, hospedar, armazenar, reproduzir, modificar, criar trabalhos derivados (como os resultantes de traduções, adaptações ou outras alterações que fazemos para que seu conteúdo funcione melhor com nossos serviços), comunicar, publicar, distribuir, divulgar e exibir publicamente tal conteúdo '.
Se você ainda quiser usar o Google Tradutor, o DeepL e outros mecanismos de tradução, assine um acordo de processamento de dados, mas são pequenas as chances de que esses gigantes estejam dispostos a redigir um contrato especial para tradutores freelancers que desejem facilitar o trabalho fazendo uso de traduções automáticas de máquinas.

4. Implementar controles para anonimizar e disfarçar os dados

O GDPR introduziu requisitos para anonimizar e atribuir pseudônimos  aos dados pessoais. Com a "pseudonimização", os dados são separados dos identificadores diretos, de modo que a ligação a uma identidade não é possível sem informações adicionais, que são mantidas separadamente. Ao usar tal artifício ("pseudonimização"), os riscos associados ao processamento de dados podem ser limitados, mas os dados ainda podem ser usados. A "pseudonimização" e o anonimato podem, no entanto, ser onerosos. Você pode aliviar a dor e acelerar o processo usando macros ou encontrar e substituir características/recursos. Se estiver usando o SDL Trados Studio, pode usar projectAnonimizer, uma ferramenta projetada para proteger dados durante um projeto de conversão, convertendo-o em tags. Ao término de um projeto, os usuários também podem 'desproteger' os dados, portanto, a ferramenta não garante totalmente que você esteja obedecendo aos requisitos GDPR.

5. Verifique se você está usando criptografia

Dito isto, a implementação do GDPR não está isenta de seus aspectos humanos. Em todo o processo, tanto pessoas como a tecnologia podem ser o elo mais fraco. Para evitar vazamento de dados pessoais provocado por um hack ou outro tipo de furto, você pode aplicar a criptografia. A criptografia pode ter várias formas, mas a solução mais comum é aplicar uma senha aos arquivos, pastas, repositórios de dados e softwares. Existem muitas ferramentas disponíveis, portanto sinta-se à vontade para encontrar uma solução de criptografia que funcione melhor para você. E não se esqueça de criar uma conta de usuário com senha para o seu computador (que você deve aplicar ao deixar sua máquina para evitar que seus dados sejam comprometidos ou vistos por curiosos).

Quais são os riscos em casos de não-conformidade?

O GDPR introduz uma multa de € 20 milhões ou 4% do volume de negócios globais/ano, o que for maior, para as empresas que não cumpram as regras de proteção de dados. Isso é assustador, é claro, mas é o preço para os grandes peixes: empresas multinacionais que podem perder essa quantia. Isso não significa, porém, que freelancers e pequenas empresas estejam livres de suas responsabilidades. Todas as empresas que não demonstrarem conformidade estarão sujeitas à penalidades. Na Holanda, no entanto, o secretário de Estado disse que as pequenas empresas não devem esperar uma multa após 25 de maio, desde que possam provar que estão em vias de aplicar a diretiva. Ao mesmo tempo, a autoridade responsável pela execução teme não ter a capacidade necessária para implementar as próprias disposições de proteção de dados.
Conclusão: não tenha tanto medo, mas certifique-se de esforçar-se para cumprir as regras que se aplicam a você!


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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Cafeinismo - Você consome muita cafeína?



Os efeitos prejudiciais da cafeína em excesso

Café, terror e o impulso para o cafeinismo

Você acabou de “entornar” seu quinto expresso duplo. As coisas estão ficando estranhas: você não consegue se concentrar, seu peito está apertado e, por alguma razão, continua mexendo os dedos dos pés. Estas são apenas algumas das inúmeras maneiras pelas quais a cafeína pode dificultar a vida. Cada dose é menos agradável que as anteriores.
Muitos de nós evitam com segurança esse ponto no espectro do consumo de cafeína. Optamos por um macchiato gelado ou qualquer outra coisa, e ficamos "de boa". Quantidades moderadas como essa podem nos ajudam na concentração, a estudar e - o mais importante - fazer coisas produtivas pela manhã. Mas a maioria de nós não se satisfaz apenas com quantidades moderadas.
Na tentativa de maximizar os bons efeitos da cafeína, muitos ultrapassam de longe os limites. Subestimamos o quanto já consumimos; bebemos mais, e entramos nesse mundo do "Grande Arrependimento". Essa transição nos transporta de um lugar de produtividade onde realmente desfrutamos nossas vidas, para um onde ficamos nervosos, paranoicos e alterados. Aqui registramos o modo como ocorre essa transição.
Qualidade sobre a quantidade
Quando se trata de cafeína, a quantidade que bebemos varia. Nos Estados Unidos, a média é surpreendentemente insignificante 100 a 200 mg. Em lugares como a Noruega e a Suécia, verifica-se um inconcebível índice de 800 mg. Para referência, cerca de 473 ml do Pike Roast da Starbucks contém 310 mg. Uma dose extra large contém 410 mg.
As doses indesejáveis giram em torno de 400 mg. Se você realmente consumir toda essa dose — o que infelizmente eu tenho feito — encontra-se diretamente nesse espaço. Este é o ponto em que a maioria de nós passa de feliz e produtivo para, bem...tudo de ruim.
A maldição do excesso de cafeína não é apenas sobre a quantidade - mas também sobre o período de tempo em que é consumida. A cafeína leva cerca de quinze minutos para iniciar a digestão no fígado, e outros trinta para terminar. Então, tem uma meia-vida de cerca de quatro horas. Isso significa que para atravessar de um mundo para outro é preciso beber muito depressa.
Essa experiência agrava-se pelo fato de que, nos primeiros quinze minutos, é um verdadeiro voo às cegas. Ou seja, não nos damos conta da quantidade já ingerida. Isso cria uma janela terrível na qual, enquanto procuramos pelos efeitos desejáveis, acabamos por beber demais.
Perceba que minha conversa até agora se concentrou no café. Há uma razão para isso: o café tem mais miligramas de cafeína por ml do que o chá, chocolate, refrigerante ou bebidas energéticas. É, em outras palavras, o principal responsável por essa experiência, mais do que qualquer um dos outros. Se você se sentir mal depois de comer chocolate ou ingerir muita bebida energética, provavelmente não será por causa da cafeína.
A cafeína no seu cérebro
Para que a cafeína exerça seus efeitos sobre nós, ela precisa passar pelo processo de conversão no fígado. Este processo reduz a forma original para metilxantina, a molécula responsável por todos os efeitos no corpo. Uma vez convertida, a versão modificada entrará no sangue e será enviada ao cérebro.
Quando metilxantina entra no cérebro, bloqueia nossos receptores de adenosina. A adenosina é uma molécula que diminui a excitação e conduz o corpo para o sono. Ela se acumula ao longo do dia como um subproduto do metabolismo celular, e quanto mais se acumula, mais prepara o nosso corpo para o sono. As pessoas às vezes chamam isso de "freios" do corpo: quanto mais há, mais nos desacelera.
Os receptores de adenosina são onipresentes em todo o cérebro. O maior responsável pelos ciclos de sono-vigília é o prosencéfalo basal. Essa estrutura do lóbulo frontal funciona como um “interruptor” biológico para o cérebro. Ela ajuda a coordenar a atividade de nossas redes de excitação (chamadas de sistema de ativação ascendente) para alterar o nível geral de alerta e excitação do nosso cérebro.
Os efeitos desejáveis da cafeína se manifestam nessas redes de alerta. Que secretam neurotransmissores como dopamina e norepinefrina, e nos tornam mais alertas, motivados, atentos e funcionais. Como a adenosina não aciona os freios desses sistemas, eles ficam sobrecarregados. O resultado é a estimulação e a alegria que a maioria de nós obtém daqueles lattes gelados matinais.
Essas redes de alerta também explicam os efeitos miseráveis da cafeína. Numa tentativa de maximizar esses sentimentos agradáveis, muitos de nós bebemos além do limite. Cresce nossa impaciência na espera pelo efeito animador, tomamos outras duas doses, e só depois percebemos o erro dessa decisão. É quando a nossa experiência só piora.
Quando o bom se torna ruim
A experiência do excesso de cafeína é chamada cafeinismo. Alguns dos sintomas mais comuns incluem nervosismo, irritabilidade, taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), “falha gastrointestinal” e uma sensação de mal-estar geral. Esses sintomas surgem em parte pela superativação dos sistemas de excitação do cérebro, mas também, em parte, por outro motivo.
No campo da ecologia comportamental, existe a ideia chamada de Continuum de iminência predatória. Esse Continuum sugere que a atividade neural do nosso cérebro muda de maneiras distintas quanto mais nos aproximamos de um predador. Tais mudanças existem em três etapas:
  1. Pré-encontro. Significa a vida antes do encontro com a fera. Você relaxa, sai, come e envolve-se em outras tarefas cognitivamente complexas. Como cálculos matemáticos ou algo do gênero.
  2. Pós-encontro. É a vida após conhecer a fera. Você entra em pânico, congela, procura uma fuga. A matemática se torna um pouco mais difícil.
  3. Pronto para o ataque É quando a fera te identifica e parte para a agressão. Você corre. Vocês brigam. Talvez você escape. Talvez não. De qualquer maneira, você está assustado: definitivamente não há mais espaço para cálculos.
Quanto mais próximo chegarmos desse predador, mais as áreas do mesencéfalo (em nosso cérebro) assumem o controle. Essas regiões são frequentemente responsáveis ​​por funções de sobrevivência, como lutar ou fugir. À medida que aumenta sua atividade, nosso cérebro "superior" - aquela região responsável por pensar, planejar, tomar decisões e efetuar cálculos - é desligada.
Enquanto várias partes do cérebro estão envolvidas nesse processo, três se destacam: a amígdala - chamada "centro do medo" -, o cinza periaquedutal - um par de núcleos envolvidos na inibição da dor -, e o córtex pré-frontal médio uma área responsável por inibir as duas primeiras regiões. À medida que a amígdala e o cinza periaquedutal aumentam sua atividade, o córtex pré-frontal é desligado.
O que chama a atenção nesse continuum é que muita cafeína pode provocar uma mudança semelhante na atividade neural. Quando perto de nosso limite - isto é, quando estamos numa overdose - nos aproximamos do estágio pós-encontro: nossa amígdala e o cinza periaquedutal ficam mais ativos, enquanto o córtex pré-frontal se apaga. Demasiada cafeína, então, invoca uma experiência semelhante a ter se deparado com um leão.
Não é para todos
Agora, você pode estar pensando: “Uau, eu nunca tive essa experiência antes. Isso tudo é fantasia." Se assim for, garanto que foi por pura sorte. Existem diferenças individuais na forma como os nossos corpos processam a cafeína, por isso alguns de nós inevitavelmente digerem mais rapidamente, deixando-a com meias-vidas mais curtas, etc. Essas diferenças diminuem as chances de acumular uma concentração indesejável. Mas há outra razão pela qual podemos reagir de formas diferentes.
A experiência do cafeinismo é mais provável de ocorrer em pessoas com predisposições para a ansiedade. Em pessoas assim, quantidades menores podem provocar paranoia e nervosismo - perfis semelhantes ao estágio pós-encontro. Nem todo mundo compartilha tais propensões, então nem todos sentirão os mesmos efeitos.
Tais disposições são importantes por causa da maneira como as emoções funcionam em nosso corpo. A Teoria da avaliação da emoção, por exemplo, preconiza que a emoção tem componentes fisiológico e cognitivo. Isso significa que podemos ter a mesma experiência fisiológica - o peito apertado, pernas inquietas, aumento do ritmo cardíaco - mas interpretada de maneiras diferentes. É a diferença entre o paraquedismo e a corrida por sua vida.
Aqueles de nós com predisposição para a ansiedade, então, são mais propensos a interpretar a excitação do excesso de cafeína como medo e pânico, não alegria e diversão. Para nós, a experiência inicia o movimento ao longo do continuum predatório: as áreas de luta ou fuga do cérebro assumem o controle, outras partes são desligadas. O resultado é aquela sensação desagradável de nervosismo, agitação e vigilância que sentimos em relação a tudo que nos rodeia.
Para aqueles vitimados pelo cafeinismo, é decisivamente a pior coisa de todas. Todos os benefícios que inicialmente a cafeína proporcionou, desaparecem de repente - ficamos incapazes de nos concentrar, nossas pernas ficam inquietas, não podemos fazer muita coisa. É como se tivéssemos acabado de ver um leão escondido atrás de arbustos bem próximos. Talvez esta seja uma boa informação para se ter em mente antes de engolir o quinto espresso.

Notas especialmente importantes
  1. O material aqui descreve as várias misturas cafeinadas que consumimos, juntamente com os seus níveis correspondentes de cafeína.
  2. Os três trabalhos (aqui, aqui, e aqui) enumeram o lado mais feio da cafeína e como ela é digerida e processada no corpo.
  3. Este artigo resume as interações da cafeína com nossos diferentes receptores de adenosina.
  4. Este outro descreve tudo o que você pode querer saber sobre os sistemas de excitação ascendente e sua interação com a cafeína.
  5. Nestes três trabalhos ( aqui, aqui , e aqui) poderá aprender mais sobre o continuum da iminência predatória e sua manifestação no cérebro.
  6. Este artigo fala sobre os efeitos ansiogênicos da cafeína e como sua origem pode estar relacionada com as mutações no receptor de adenosina.

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