quinta-feira, 29 de junho de 2017

TRADUZIR É...


english version
To assume to be TRANSLATOR is to formalize an activity that every human being exercises throughout life.

Everyday we are translating / interpreting everything, a little or a lot.

We translate for ourselves, for our own understanding (and / or sanity) facts that have occurred, facts that are occurring.

We have the audacity to translate and interpret facts that we presume will occur, whether tomorrow, or even in the distant future. In a clear demonstration we consider ourselves omniscient and fully capable of controlling our destinies.

The more insecure we are, the more we will try to translate / interpret.

The more arrogant we are, the more distant in time will be the objects we will seek to satiate this characteristic.

Some have an even greater talent: try to translate or influencing the translation of another's life. When this is done without love, or for ethically questionable interests, it can be a disaster. Let us humble ourselves.
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TRANSLATION between languages must be elevated to the nobility of the art of integrating minds, disseminating knowledge and seeking solutions for all peoples, for all beings who live or who will still live on this planet on which we walk.
Translation as art

em português
Assumir ser TRADUTOR é oficializar uma atividade que todo ser humano exerce ao longo da vida.

Cotidianamente estamos traduzindo/interpretando de tudo, um pouco ou muito.

Traduzimos para nós mesmos, para nossa própria compreensão (e/ou sanidade) fatos que ocorreram, fatos que estão ocorrendo.

Temos a audácia de traduzir e interpretar fatos que presumimos irão ocorrer, seja amanhã, ou até mesmo em um futuro ainda distante. Numa demonstração clara que nos consideramos oniscientes e plenamente capazes de controlarmos nossos destinos.

Quanto mais inseguros estivermos, mais intensamente procuraremos traduzir/interpretar.

Quanto mais prepotentes formos, mais distantes no tempo estarão os objetos que buscaremos para saciar essa característica.

Alguns tem um talento ainda maior: tentar traduzir ou influenciar a tradução da vida alheia.  Quando isso é feito sem amor, ou por interesses eticamente questionáveis, pode ser um desastre.  Tenhamos humildade.
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A TRADUÇÃO entre idiomas deve ser alçada à nobreza da arte de integrar mentes, disseminar conhecimentos e procurar soluções para todos os povos, para todos os seres que vivem ou que ainda viverão neste planeta sobre o qual caminhamos.

A tradução como arte



Antonio Eduardo

sexta-feira, 23 de junho de 2017

WAR OF THE WORLDS: RETALIATION

TRANSLATIONS DETAILS Um novo trabalho de tradução a caminho: GUERRA DOS MUNDOS: RETALIAÇÃO
(A new translation work on the way: WAR OF THE WORLDS: RETALIATION)





“Rust e Gardner dão sequência à trama de H.G. Wells sobre a invasão da terra por marcianos, Guerra dos Mundos: Retaliação, faz justiça à história original, com a dupla de escritores exibindo habilidade ao levar a guerra para o planeta vermelho, enquanto inserem famosas figuras históricas oriundas da segunda guerra mundial. É como embarcar numa eletrizante viagem de montanha-russa, com reviravoltas de tirar o fôlego, não recomendadas para cardíacos, mas que deixam aquela vontade de se aventurar novamente.”

- NYT #1 Escritor Top de vendas, James Rollins





1898: As imensas máquinas de guerra marcianas, os temidos tanques tripods, levam o caos às cidades da Terra. Nenhum exército humano foi capaz de conter a maré de destruição. Quando toda esperança parecia perdida, bactérias comuns matam os invasores alienígenas. Das cinzas, renasce a raça humana, que passa a usufruir da avançada tecnologia marciana e cria armas cada vez mais letais.

1924: Armados com suas próprias naves espaciais, tripods terráqueos e caças a jato, as nações do mundo estão prontas para levar a guerra até Marte. George Patton, Erwin Rommel, Charles de Gaulle e Georgy Zhukov, lideram suas tropas em selvagens batalhas no planeta vermelho com o objetivo de liquidar de vez a ameaça alienígena. Porém, os marcianos elaboram um plano desesperado de defesa, que se bem sucedido, pode significar o fim para a humanidade.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

A comunicação na atualidade

Entrevista de João Caraça (Fundação Calouste Gulbenkian) - revista de bordo da TAP em outubro de 2014.
PARA QUE SERVE A COMUNICAÇÃO - uma tradução da versão em inglês do artigo de JOÃO CARAÇA (Fundação Calouste Gulbekian), publicado na revista de bordo da TAP-outubro de 2014. Portugal.

A onipresença da comunicação tem gerado um efeito paradoxal: já não basta "saber fazer bem alguma coisa", atualmente é preciso "ser reconhecido" por fazer isso.

Não sendo assim, desaparecemos.  Ninguém se lembrará de nós.  A falta de visibilidade é uma sentença de morte.  Em outras palavras, nos dias de hoje não existem profissões, artes, atividades comerciais, organizações, hierarquias ou sistemas que não sejam afetados pela comunicação; desde democracias representativas, onde todo o cenário político é inevitavelmente retratado na mídia, às inovações, onde os aspectos tecnológicos se associam inexoravelmente à publicidade.
Nunca antes houve comunicação à distância, além das fronteiras, montanhas e vales, de forma tão intensa e diversificada.  Até então, nunca havíamos experimentado tão intensamente, em som e imagem, os gostos daqueles que não compartilham conosco a mesma linguagem, cultura ou visão de mundo.  São novas realidades que nos forçam  a questionar nossas crenças e a natureza dos estilos de vida aos quais estamos acostumados, as organizações sociais e as relações mútuas. Inevitavelmente somos levados a nos imaginar nos sapatos alheios e a comparar situações.
Imitar ou sobrepujar os outros é a fonte básica para a inovação social.  Nas palavras de Ilya Prigogine(ganhador do prêmio Nobel de química de 1977), "sociedades não mudam em razão do envelhecimento de seus componentes, mas sim, principalmente em razão de alterações nas relações entre eles."; novos padrões de comportamento, novas comunicações, novas mentalidades.
Mudanças somente ocorrem quando há confiança no futuro e no papel das novas gerações.  Sempre há um componente de aprendizado no processo de mudança social, que é a adaptação à essa mudança.  E é isso que fortalece a sociedade para aplicar as inovações e assimilá-las, dando início a novos processos de transformação e aprendizados em outro nível. É assim sucessivamente.
Nenhuma sociedade é capaz de se renovar sem um processo de aprendizagem, pois que somente uma parte de sua capacidade técnica e das ferramentas à disposição são utilizadas por ela.  Ao partir de forma fraca, em termos de capital humano, para novos processos de mudança, cria e perpetua-se uma "lacuna" que, por algum tempo, os privilegiados do país apregoam como atávica e natural; até porque preserva de contestação esses privilégios conquistados...
Desenvolvimento leva tempo. Durante o processo de transformação, alguns países lidam melhor com as mudanças sociais do que outros, não somente em razão de que inovações tecnológicas são geradas e disseminadas mais rapidamente, mas também porque tais países possuem processos de aprendizagem mais eficazes - talvez resultado de adaptação a um passado com mudanças mais constantes.
Isso justifica a importância de um sistema de treinamento-educação para o mundo moderno.  Atacar essa premissa significa um atraso imperdoável. O conhecimento nos permite defender nossas identidades, perceber os contornos e detalhes de cada situação, e antever as mudanças do mundo onde vivemos.