sábado, 6 de dezembro de 2014

BOJ INSIGHT - TRANSLATION TO PORTUGUESE


10:15 MNI: BOJ INSIGHT: MORE EASING NO QUICK FIX FOR PRICES, CAPEX 

TOKYO, 14/11/2014 - - The stock market may be euphoric about the Bank of Japan's second bout of easing but the concerns of BOJ officials remain a long list. At the top are the further rise in import costs caused by a weaker 
yen, wobbly inflation expectations amid a continued drop in crude oil prices and slow implementation of solid business investment plans.

BOJ board members are expected to stand pat on monetary policy at their two-day monthly meeting ending Wednesday after their recent decision.

On Oct. 31, in a tight 5-to-4 vote, the BOJ decided to expand the aggressive easing first launched in April 2013. The goal of increasing asset purchases and cash injections was to prevent lower energy costs from dampening 
inflation expectations and delay achieving 2% inflation.

Policymakers are now watching the positives and negatives of the latest easing.

A further drop in the yen supports exporter profits and thus buoys the Tokyo stock market while lower long-term interest rates keep borrowing costs cheap. At the same time, the weaker yen will push up costs for small 
businesses and households amid only modest wage hikes and a decline in real incomes.

"The financial market reaction to the easing has been favorable but the next focus is on how the developments in the financial markets will stimulate economic activity," said a person who is familiar with BOJ thinking.

The person added that higher stock prices will have a positive psychological impact on consumer spending, which has been hit by the April Sales tax hike, and the yen's drop will push up repatriated profits at major 
manufacturers, which in turn will boost stock prices.

Although the yen's drop will further raise import costs for households and non-manufacturers, the negative impact is expected to be eased somewhat by the recent slump in crude oil prices that will filter through to utilities, 
plastics, gasoline, heating oil and other fuels.

The BOJ estimates that Japan is importing crude oil worth about Y15 trillion annually and as a result of the recent drop in global oil prices by about 20% since July, the domestic economy will receive a benefit worth Y3 trillion, 
like a large one-off income tax rebate.

BOJ Governor Haruhiko Kuroda is determined to boost long-term inflation expectations through a weaker yen and higher stock prices.

But the additional easing in itself will not immediately boost Consumer prices and inflation expectations among households and businesses.

The real economy is still dragging its feet as the pullback in domestic demand after the tax hike lingers and slow growth among emerging economies as well as a shift of Japanese factories overseas combine to keep exports 
sluggish. Sentiment surveys also show households and businesses are cautious.

Another person who is also familiar with BOJ thinking said that capital investment plans remain firm but their implementation in the second and Third quarters has been "weaker than expected."

The person said even though a recovery in capex has been delayed, the economy will not deviate from the BOJ's baseline scenario anytime soon. However, slower capex will delay a recovery in industrial production and 
inventory drawbacks, he added.

BOJ economists continue to have the view that corporate executives see the recent slowdown of the Japanese economy as temporary and capital investment increasing this quarter.

However, recent data showed a weak capex outlook.

Japan's core private-sector machinery orders unexpectedly rose 2.9% on the month to Y831.6 billion in September. But core orders, a leading indicator of business investment in equipment, are projected by the Cabinet Office 
to slip 0.3% in the October-December quarter after rising 5.6% in July-September.

Construction starts, a coincident index of capex, were down 16.0% on year in September, worsening from -0.5% in August.

BOJ economists are worried that companies may begin to think that the slowdown will be prolonged, which would weaken the corporate price-setting stance, which in turn would impede the path toward anchoring inflation 
around 2%.

BOJ policymakers expect the year-on-year rise in core consumer prices(excluding the direct impact of the sales tax hike) to fall below 1% and stay soft in the coming months in the wake of the drop in crude oil prices. It is 
difficult to predict the timing of price rises as the outlook for crude Oil prices is uncertain. (Market News International) 
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BOJ : MAIOR FLEXIBILIZAÇÃO NÃO ACELERA SOLUÇÃO PARA CRISE DE PREÇOS

Tokyo, 14/11/2014 - Mesmo com a euforia no mercado de ações em razão das novas medidas de flexibilização do Banco do Japão (BOJ), o número de preocupações não diminuiu. Encabeçando a lista estão o aumento nos custos de importação em razão da fraqueza do yen, a expectativa de uma inflação vacilante em meio a contínua queda nos preços do petróleo bruto, além da lenta implementação de um plano sólido de investimentos que favoreça os negócios.

Após a recente decisão, a expectativa é de que os membros da diretoria do BOJ mantenham essa posição de política monetária ao fim do encontro mensal, na quarta-feira, de dois dias.

Em decisão apertada por 5 votos a 4, o Boj decidiu ampliar a agressiva flexibilização iniciada em abril de 2013. O objetivo ao aumentar a compra de ativos injetando dinheiro, foi de prevenir que a baixa dos custos de energia em razão do amortecimento da expectativa inflacionária atrasasse o atingimento da meta de 2% de inflação.

“A reação do mercado financeiro à flexibilização tem sido favorável, mas temos que observar como isso estimulará a atividade econômica”, disse uma fonte familiarizada com o pensamento do BOJ.

A mesma fonte acrescentou que a alta nos mercados de valores mobiliários terá um impacto psicológico positivo no consumo, que foi afetado desde abril pelo aumento no imposto sobre as vendas, além do que a queda do yen elevará o ingresso de lucros oriundos do exterior, que por sua vez impulsionará os preços daquele mercado.

Embora a desvalorização do yen eleve os custos de importação para setores não-industriais, espera-se que tal impacto negativo seja atenuado em razão da recente queda nos preços do petróleo bruto, que acaba por atingir o mercado através de plásticos, gasolina, óleo para aquecedores e outros combustíveis.

O BOJ estima que o Japão esteja importando algo em torno de 15 trilhões de yenes em petróleo bruto e, por conta da recente queda dos preços em 20% desde julho, a economia doméstica será beneficiada com aproximadamente 3 trilhões de yenes por conta do efeito nos impostos incidentes.

O Presidente do BOJ Haruhiko Kuroda está determinado a incrementar as expectativas de longo prazo para inflação por meio de um yen mais fraco e um mercado de ações em alta.

Mas apenas um aumento de flexibilização não eleva de imediato os preços e as expectativas de inflação entre os consumidores de maneira geral.

A economia real ainda se arrasta com a retração da demanda interna depois da elevação dos impostos, a falta de crescimento das economias de países emergentes e das mudanças de fábricas japonesas para fora do país que prejudicaram as exportações. Pesquisas mostram que o sentimento geral com a economia é de cautela.

Uma outra fonte, também próxima do BOJ, disse que os planos para investimentos de capital permanecem firmes mas que sua implementação nos segundo e terceiro trimestres está aquém do esperado.

A fonte acrescentou que apesar disso, a economia não se distanciará do cenário de referência do BOJ. Entretanto, esta lentidão no capex (*Capital Expenditure ) deverá atrasar a recuperação da produção industrial.

Os economistas do BOJ mantém a visão de que os executivos das corporações acreditam que a recente lentidão da economia japonesa é temporária e os investimentos de capital aumentarão neste trimestre.

Entretanto, dados recentes indicam perspectivas fracas para o capex.

No setor privado do Japão, as encomendas de máquinas subiram inesperados 2,9% no mês e atingiram 831,6 bilhões de yenes em setembro.

Mas as encomendas do setor, um dos principais indicadores de investimentos das empresas em equipamentos, estão previstas pelo Governo subir apenas 0,3% no trimestre outubro-dezembro depois de uma alta de 5,6% no período julho-setembro.

Construções iniciadas, outro índice de capex, caíram 16% no ano até setembro, em agosto a piora foi de - 0,5%.

Os economistas do Banco Japonês estão preocupados que as empresas possam começar a pensar que a desaceleração será prolongada, enfraquecendo a política corporativa de fixação de preços, que por sua vez impede o caminho em direção a uma inflação ancorada em 2%.

Formuladores de políticas do BOJ esperam um aumento ano a ano dos preços ao consumidor (excluindo o impacto direto do aumento do imposto sobre vendas) abaixo de 1% e se estabilize nos próximos meses, na esteira da queda de preços do petróleo bruto. É difícil prever o momento em que os preços começarão a subir, tendo em vista a perspectiva incerta para o petróleo.



* Nota doTradutor: Capex = Um montante gasto para adquirir ou atualizar ativos produtivos (como prédios, máquinas e equipamentos, veículos), a fim de aumentar a capacidade ou eficiência de uma empresa por mais de um período contabilístico. Também chamado de despesas de capital.