segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Intuição, a mais importante forma de inteligência



Disseminando conhecimentos - Exercícios de tradução
Intuição, argumenta Gerd Gigerenzer, diretor do Instituto Max Planck para o Desenvolvimento Humano, é menos sobre, de repente, "conhecer" a resposta correta e mais sobre a compreensão instintiva de que a informação é sem importância e, portanto, pode ser descartada.

Gigerenzer, autor do livro Gut Feelings: The Intelligence of the Inconscious, diz que é intuitivo e racional. "No meu trabalho científico, tenho pressentimentos. Não posso explicar sempre por quê penso que um determinado caminho é o certo, mas preciso confiar nisso e continuar. Também tenho a habilidade de analisar essas sensações e descobrir de que se tratam. Essa é a parte da ciência. Agora, na vida privada, eu confio no instinto. Por exemplo, quando conheci minha esposa, não fiquei perdido em cálculos, nem ela".
Estou falando sobre isso porque, recentemente, um dos meus leitores, Joy Boleda, levantou uma questão que me fez repensar algumas coisas:

E sobre a intuição? Nunca foi intitulada como uma forma de inteligência, mas você acredita que alguém que tenha uma grande intuição, possa ser mais inteligente?

Meu "instinto visceral" é dizer sim, especialmente quando falamos de pessoas que já são intelectualmente curiosas, rigorosas na busca do conhecimento e que estão dispostas a desafiar seus próprios pressupostos.

De forma um pouco mais simples: Se tudo que você faz é sentar em uma cadeira e confiar na sua intuição, não estará exercendo muita inteligência. Mas se mergulhar profundamente em um assunto, e estudar numerosas possibilidades, você estará exercendo inteligência quando seu instinto lhe diz o que é - ou não é - importante.

Em alguns aspectos, a intuição poderia ser pensada como uma compreensão clara da inteligência coletiva. Por exemplo, a maioria dos sites da Web está organizada de forma intuitiva, o que significa que é fácil para a maioria das pessoas entender e navegar. Esta abordagem evoluiu após muitos anos de caos on-line, e uma sabedoria comum surgiu sobre as informações supérfluas e o que era essencial (ou seja, Sobre Nós = essencial).

Theo Humphries argumenta que o "objeto intuitivo" pode ser descrito como "compreensível sem o uso de instruções". Isso é verdade quando algo faz sentido para a maioria das pessoas, em virtude de compartilharem um entendimento comum sobre o modo como aquilo funciona.

Você pode dizer que sou um crente no poder da intuição disciplinada. Faça o seu trabalho pesado de pesquisa, use o seu cérebro, compartilhe argumentos lógicos e eu confiarei e respeitarei seus poderes intuitivos. Mas se você, simplesmente senta na cadeira e me pede para confiar na sua intuição, rapidamente vou sair pela porta sem me despedir.
Digo isso por experiência pessoal; Quanto mais pesquisas eu faço, melhor a minha intuição funciona.

Embora isso possa ser uma paráfrase dos pensamentos de Albert Einstein sobre o assunto, ele é citado como sendo o autor da frase: "A mente intuitiva é uma dádiva sagrada e a mente racional é um servo fiel. Criamos uma sociedade que honra o servo e ignora a dádiva. "

Às vezes, a pressão corporativa, o consenso de grupo, ou o seu desejo de produzir um determinado resultado, pode fazer com que sua mente racional vá na direção errada. Em momentos como esses, é a intuição que terá o poder de salvá-lo. O "mau-pressentimento" é a sua intuição dizendo-lhe que, não importa o quanto você possa estar inclinado em determinada direção, aquele é o caminho errado.

Pessoas inteligentes ouvem esses sentimentos. E as pessoas mais inteligentes entre nós - as que conquistam grandes avanços intelectuais - não o fazem sem aproveitar o poder da intuição.



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