segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Inglês, idioma dominante. Até quando?



Inglês: Continuará sendo o idioma global dominante?

O inglês é uma das línguas mais faladas no mundo; sendo usado como idioma global para negócios e, geralmente, servindo de elo entre pessoas de idiomas distintos que desejam se comunicar.

De fato, o British Council estima que o inglês seja falado por cerca de 1,75 bilhão de pessoas, quase um quarto da população mundial. Mas menos de 400 milhões podem considerar o idioma como a sua primeira língua.
O inglês foi adotado como língua franca em uma ampla gama de indústrias globais e a opção  mais popular entre os que desejam aprender um segundo idioma. O serviço estatal francês de notícias, France 24,o utiliza como padrão, além de ser um dos idiomas de trabalho da União Europeia, é amplamente empregado em regiões da Ásia.

A China possui cerca de 350 milhões de pessoas que têm algum conhecimento de inglês, enquanto na Índia são cerca de 100 milhões. Também não podemos esquecer a divisão de idiomas quando se trata da Internet. Quer você esteja pesquisando produtos, lendo um artigo sobre comércio eletrônico ou comprando um videogame, as chances de acesso a mais opções e de ter uma melhor experiência são maiores caso possua uma boa compreensão do inglês.

A expansão do inglês tem suas raízes no desenvolvimento do Império Britânico, bem como na expansão industrial dos EUA, e ocorreu dentro de um período relativamente curto de pouco mais de um século para obter a aceitação internacional. Desde o final da Primeira Guerra Mundial e o colapso do Império Britânico, o Reino Unido foi substituído pelos EUA como o poder econômico global dominante, aumentando o alcance do idioma inglês.

As realizações econômicas e políticas dos EUA entre as décadas de 1920 e 1990 levariam o primo da Grã-Bretanha a se tornar a principal influência nas áreas de engenharia, telecomunicações, mineração, marketing, ciência e finanças, à medida que o dólar substituísse a libra esterlina como a moeda de reserva dominante do mundo até o final do século 20.

Além disso, a revolução digital criou oportunidades baseadas no Vale do Silício na virada do século XXI, que aumentaram o alcance da cultura americana por meio de serviços de mídia social, vídeo e streaming de música. É essa enorme influência socioeconômica que coloca o inglês no cenário mundial como o idioma para negócios e entretenimento.

Mas em uma época em que o conteúdo digital localizado é cada vez mais procurado em países onde o inglês não é amplamente falado, é possível assumir que a supremacia do inglês como idioma global esteja em declínio?

Tecnologia mudando a maneira como usamos o inglês

Nos últimos cinco anos, vimos alguns avanços impressionantes no campo da tradução automática e da tecnologia de reconhecimento de voz. Empresas como Waverly Labs, Lingmo International e Google lançaram dispositivos portáteis que permitem aos usuários aproveitar a tradução em tempo real em qualquer lugar.
O conteúdo online passou pelo mesmo processo. Com alguns cliques, você pode traduzir facilmente o conteúdo do inglês para mais de 250 idiomas.

Mas isso realmente significa que o conteúdo em inglês será muito menos consumido no futuro? Afinal, em alguns países com grandes populações, como a Índia, Brasil e China, os videogames e a música pop em inglês continuam com alta demanda e o entendimento do inglês ainda tem vantagens na condução de negócios internacionais, mesmo quando tais nações continuem se desenvolvendo rapidamente em termos de poder econômico, militar e político.
Como resultado, assim como os EUA atualmente e o Reino Unido no passado, suas influências linguísticas e culturais também poderão ser sentidas no cenário mundial no futuro.

Influência da China na África

A China se tornou a fábrica do mundo, exportando mais bens do que os EUA, mas também começou a se diversificar em diferentes indústrias, incluindo o setor de tecnologia. Mas é no continente africano que você encontrará alianças improváveis. Nas últimas duas décadas, a China surpreendentemente se tornou o maior parceiro econômico da África. De fato, desde a virada do milênio, o comércio entre a China e a África aumentou impressionantes 20% ao ano.

Os produtos fabricados na China, incluindo eletrônicos e roupas, são cada vez mais procurados no continente africano. Você também encontrará um número crescente de fábricas chinesas em países como Ruanda, Nigéria, Etiópia e Camarões. E se você é nativo da África subsaariana, talvez seja melhor aprender chinês mandarim e procurar oportunidades na China do que apostar suas fichas na caça de um emprego no Reino Unido ou nos EUA.

A presença chinesa na África também teve um impacto maciço na educação, na diplomacia e nos negócios. Milhares de estudantes africanos em todo o continente recebem bolsas do governo para estudar na China todos os anos. Além disso, o governo chinês fez investimentos consideráveis em mais de 40 escolas de idiomas em todo o continente (e em outros países ao redor do mundo) para ensinar cultura chinesa e mandarim através de sua rede do Instituto Confucius.

É uma mensagem clara aos países de língua inglesa de que a China tem influência econômica, cultural e linguística fora da Ásia.

Olhando para o futuro

Com a ascensão da China como uma superpotência global em um mundo cada vez menor, a disseminação de idiomas híbridos e tecno-empresas que aperfeiçoam a próxima geração de tecnologia, podemos realmente ver um futuro em que o reinado do inglês será substituído? Poderíamos ver um futuro onde o inglês retém o poder como idioma dominante, mas abre espaço para outros idiomas nas esferas econômica e política, especialmente após a saída dos britânicos da UE em 2019.

Alguns linguistas acreditam que devido ao movimento de pessoas, juntamente com o fato de línguas nativas não serem passadas para as gerações mais jovens, haverá uma queda significativa no número de idiomas globais falados no futuro. Isso poderá levar a um futuro em que apenas alguns poucos idiomas serão considerados linguagens globais dominantes, com 90% dos idiomas sendo extintos devido à migração e assimilação.

Escrito por Demetrius Williams.
  
Demetrius Williams é um especialista em marketing digital da TranslateMedia e tem experiência em comércio eletrônico, trabalhando com várias marcas de luxo na indústria da moda e beleza. É apreciador de fotografia, assiste às séries do Netflix e pode ser encontrado com uma câmera na mão em seus deslocamentos por Londres.

Fonte: https: //www.translatemedia.com/translation-blog/english-continue-dominant-global-language/


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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Relação dos problemas que os linguistas ainda não resolveram

fonte da foto:Wikipédia

Relação dos problemas que os linguistas ainda não resolveram


Traduzido por Eduardo Rodrigues


A Linguística, como área de estudo, floresceu muito além do que seus fundadores imaginaram, provocando uma revolução cognitiva que começou nos anos 50 e se estende até hoje. Foi a linguística que nos proporcionou um aprendizado nunca antes experimentado sobre as línguas humanas, desde suas origens, por que existem tantas e como usar a linguagem para solucionar crimes. Além disso, a linguística nos forneceu informações bastante convincentes sobre a natureza da mente humana, como construir máquinas falantes, como treinar pessoas com dislexia para que possam ler, como reparar funções cerebrais que pertencem à linguagem etc. É uma façanha impressionante.
Há apenas um grande problema: os principais mistérios da linguagem que a linguística se propõe a desvendar continuam tão insondáveis quanto antes. Muitos problemas fundamentais da linguística ainda não foram resolvidos. Você ficaria surpreso ao saber quão pouco sabemos sobre questões importantes no estudo da linguagem. É disso que trata o presente artigo. Então, vamos a esses problemas ainda não resolvidos:

A aptidão da linguagem:

Nossa capacidade de aprender idiomas é de longe a propriedade que mais define a condição humana. Mas sabemos muito pouco sobre essa capacidade; não sabemos exatamente o que distingue a linguagem humana de outros sistemas de comunicação encontrados nas demais espécies. Parentes mais próximos dos humanos, como gorilas e chimpanzés, demonstraram uma notável capacidade de aprender e usar a linguagem de sinais. Em um experimento meticulosamente projetado, Koko, o gorila, foi capaz de aprender, ao longo dos anos, centenas de sinais e também a combinar muitos deles em frases. Um livro que detalha todas as etapas desse experimento pode ser encontrado aqui.
De forma semelhante, o canto dos pássaros e sua capacidade em adquirir e usar determinadas chamadas foram demonstrados para comprovar propriedades sintáticas notáveis. Um artigo científico fascinante que expõe essa capacidade pode ser encontrado aqui. Papagaios mostram uma habilidade notável de pronunciar uma grande variedade de sons humanos. As abelhas e suas danças também são algo interessante do ponto de vista linguístico. Se o reino animal é abundante em sistemas de comunicação comparáveis, de alguma forma, aos humanos, então, a diferença entre a nossa habilidade da fala e a de outras espécies é apenas qualitativa. A questão com a qual os linguistas se debatem é: O que distingue a linguagem humana dos sistemas de comunicação de outros animais?
A outra é: Quão especial é a linguagem? Existem aspectos da linguagem que são completamente únicos e distintos do restante do nosso sistema cognitivo, ou a linguagem é, em última instância, uma combinação especial das muitas funcionalidades de domínio geral que os seres humanos já possuem? Nós realmente não sabemos.

Aprendizagem de idiomas:

O modo como os adultos aprendem o idioma é bem difícil! Obviamente, a questão de como os bebês aprendem a língua é fundamental, mas como os adultos aprendem uma segunda ou terceira língua também é um quebra-cabeça intrigante. Eles usam, em menor escala, os mesmos mecanismos que os bebês ou aprendem um novo idioma de maneira diferente? Quais são alguns dos prenunciadores do sucesso na aprendizagem de idiomas por adultos?
O que é fluência? Fluência é um conceito fundamental em linguística, subjacente a muitas suposições, mas não acredito que exista uma definição operacional clara. Falamos coisas como “todo bebê podem se tornar fluente em qualquer idioma” ou, “crianças são fluentes em sua língua nativa aos 5 anos” e assim por diante, sem uma definição precisa do que significa fluência.

Modelando e medindo a linguagem:

Qual é o modelo ideal para reconstruir linguagens filogeneticamente? Ainda há muito debate sobre como as relações de linguagem (muitas vezes estruturadas como árvores) deveriam ser melhor construídas, uma vez que existem coisas na linguagem que de fato não existem na biologia evolutiva (a fonte das árvores linguísticas), como contato com a linguagem, empréstimos e assim por diante. Associar o tempo às árvores também é um grande quebra-cabeça controverso, tal como a idade da Indo-europeia.
Como podemos medir a complexidade do idioma? Novamente, um conceito-chave em linguística, mas sem uma definição operacional clara, impedindo-nos de responder se algumas línguas são mais complexas que outras. Tentativas de fazê-lo (por exemplo, J Nichols) são um grande passo adiante, mas claramente muito aquém de uma definição abrangente.

Idioma em contexto:

Quais são as interações entre linguagem, cultura e pensamento? Esta é uma das difíceis. Isso está parcialmente enquadrado pela hipótese Sapir-Worph, mas creio que a questão é muito maior. Como a linguagem influencia a cultura? A cultura pode influenciar o pensamento? Como os três interagem?

Linguagem e cérebro:

Essa é provavelmente a área de maior sombreamento na linguística. O “o que acontece no cérebro durante o exercício da linguagem?” é bem amplo, e pode ser dividido em perguntas mais detalhadas, como:
Como a linguagem é lateralizada no cérebro? Como os hemisférios esquerdo e direito interagem durante a produção e compreensão da linguagem? Existe redundância maciça para que as pessoas possam remanejar essas funções e se recuperarem de um acidente vascular cerebral?
Como reconhecemos as palavras? Como passamos de um sinal acústico para uma palavra, em particular quando se considera o quão empobrecido o sinal acústico possa ser? Quais são as respectivas funções dos fluxos de processamento dorsal e ventral no cérebro?
Qual é a função da Área de Broca? A área de Broca é realmente específica para sintaxe e, mais especificamente, movimento sintático, ou a área de Broca tem uma função cognitiva mais geral?


Quão modulares são as respectivas partes do cérebro que foram associadas a diferentes funções? Pesquisas anteriores sugeriram que certas partes do cérebro estão associadas a funções como a fala, reconhecimento de palavras, efeitos de cima para baixo no processamento da fala, sintaxe, fonologia, processamento de afetos emocionais na linguagem e assim por diante. Como essas diferentes regiões interagem e como são modulares em termos de realização de suas “tarefas”?
Essas parecem ser perguntas muito simples, mas suas respostas são muito difíceis e desafiam a ciência e tecnologia modernas. Talvez, ao ler isso, você aceite o desafio e inicie uma pesquisa e consiga responder algumas dessas perguntas, nunca se sabe! O futuro da linguística é alimentado por pessoas apaixonadas como você e eu. Com as ferramentas certas, podemos fazer maravilhas. Portanto, não deixe a paixão pela linguagem se extinguir dentro de você. Leve a tocha com punho de ferro e passe-a para outros com os mesmos punhos de ferro.
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Source:
http://thelanguagenerds.com/problems-still-unsolved-in-linguistics/?fbclid=IwAR0YlYIbqL6hfXUSo25igCklBs2uN3LstL5gVU1Bs9mhgPA12L6hd9iIqsM

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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Mude sua visão: Adaptando-se à vida de freelancer


Mude sua visão: Adaptando-se à vida de freelancer

Traduzido por Eduardo Rodrigues

original em  
https://blog.freelancersunion.org/2018/03/16/shifting-mindsets-adapting-to-the-freelancers-life/?fbclid=IwAR1c_yCgM27FVXvKUtAYIO5q-FrfK1hNvj2g916UhNbOrJJVTo16KTCpvfg

Esta é uma postagem de um membro da comunidade Freelancers Union. Se você estiver interessado em compartilhar sua experiência, sua história ou algum conselho que ajudará um colega freelancer, sinta-se à vontade para enviar seu post para nós.

Quando pensava em deixar meu emprego de tempo integral para me tornar freelancer, achei que tudo do que realmente precisaria para dar certo era de tempo. E, é claro, eu esperava ter bastante tempo, uma vez que "das nove às cinco" não seria mais uma prioridade. Meus planos eram renovar e relançar o meu site em algumas semanas, e ter novos clientes batendo na minha porta virtual em mais duas semanas. Pensei ser capaz de produzir regularmente uma tonelada de bons trabalhos e com sucesso, sem nenhum obstáculo, pois agora eu teria todo o tempo a minha disposição.
Desnecessário seria dizer que isso não aconteceu.
Enquanto lutava para obter um progresso real naqueles primeiros dias de construção do meu negócio a partir do zero, percebi algo vital - o tempo não é o único ingrediente necessário na receita para o sucesso. Estava faltando uma das ferramentas mais importantes para avançar no meu novo empreendimento: Um estado mental apropriado à vida de um freelancer.
Perdendo a mentalidade de empregado
À medida que vivemos, certas idéias tomam conta de nossas mentes e criam um conjunto de atitudes que nos ajudam a interpretar ou responder à vida de determinada maneira. Depois de anos trabalhando como funcionário, adquiri meu próprio conjunto de atitudes que, querendo ou não, impuseram uma mentalidade adequada para um empregado. Quando decidi viver por conta própria para construir a empresa freelancer dos meus sonhos, inconscientemente carreguei essa mentalidade comigo e tentei usar minhas preconcepções para me ajudar com a tarefa em mãos. Claro que não funcionou. Eu era como um faz-tudo tentando usar um martelo de plástico como ferramenta - não totalmente impossível, apenas não muito eficaz.
Comecei a pensar que existiam certas ideias que precisavam ser descartadas e outras idéias que precisavam ser adaptadas para que meus esforços de freelancer fossem realmente bem-sucedidos e proveitosos. É claro que nem tudo o que aprendi antes seria agora inaplicável. Na verdade, a maioria das ideias ainda é tão valiosa quanto antes. No entanto, existem algumas diferenças entre trabalhar como funcionário de uma empresa e ser freelancer que precisam ser abordadas, compreendidas e aceitas.
Essas idéias são diferentes entre as pessoas, pois cada indivíduo processa informações e experiências de maneira diversa. Para mim, tudo se resume a esses três conceitos:
Individualidade
A individualidade é o combustível do empreendedorismo solo. Essa é a única ideia que ainda continua bombando em meu cérebro: as preferências pessoais não apenas importam em pequenos empreendimentos, mas são uma de suas principais fontes de energia. Esta ideia contradiz notoriamente a mentalidade de um empregado. Em uma empresa de qualquer tamanho, a preferência do chefe é o que importa e a capacidade de um funcionário de satisfazer a visão da administração é o que é mais valorizado. No entanto, em um pequeno negócio criativo, a visão do proprietário é o que o impulsiona. Ninguém mais se preocupa tanto com esse negócio do que o dono da empresa, nem é capaz de ver as metas finais também. Uma empreendimento individual é, na maioria das vezes, o espetáculo de um homem só; portanto, está intrinsecamente ligado à personalidade, objetivos, ética de trabalho e até à moral do empreendedor. Descobri que precisava adaptar conscientemente esse novo pensamento para mim, pois continuava sentindo que precisava da permissão ou aprovação de alguém para seguir em frente com minhas idéias.
Bizarro, certo? Era, e às vezes ainda é contra-intuitivo confiar em meu instinto em certas escolhas que preciso fazer sobre a direção geral de meus negócios, estratégias e criatividade. Entretanto, quanto mais trabalho em estabelecer minha empresa, mais compreendo que minha individualidade desempenha um papel fundamental em sua saúde. E isso é um pensamento maravilhosamente libertador.
Tempo
Seu tempo pode ser mais seu. Embora sendo tanto uma responsabilidade quanto um privilégio, ter a capacidade de definir sua própria agenda é outro aspecto fundamental de ser um freelancer. Em contraste, a semana de um funcionário é principalmente governada por cinco jornadas de trabalho de oito horas. Esses tempos de trabalho são estritamente mantidos e não podem ser alterados, exceto em emergências, compromissos ou outras circunstâncias especiais. O empregado tem que trabalhar para o cronograma em vez do cronograma trabalhar para o empregado.
Eu tenho o dever e o privilégio de dizer a mim mesmo quando devo trabalhar. Estar repentinamente livre das “nove às cinco” pode te levar a trabalhar muito duro e o tempo todo para tentar provar que você ainda é um indivíduo merecedor. Também pode levar a quase nunca trabalhar. Nos meses desde que comecei a trabalhar como freelancer, fiz os dois. E descobri que ambos os cenários são muito contraproducentes para o crescimento de um negócio.
Planejamento
Agora estou tentando mudar isso montando uma agenda que funcione com meus pontos fortes e fracos. Tento levar em consideração minha personalidade, meus períodos mais produtivos e os outros compromissos. Evito ficar sobrecarregado quando as coisas não saem tão rápido quanto planejei e aprendo com esses erros de planejamento. Corrijo meus planos para encontrar um sistema no qual eu consiga me manter e que possa se tornar uma fonte de produtividade sustentável com o passar das semanas, meses e anos de freelancing. O pensamento de que agora posso criar uma agenda na qual eu trabalhe melhor é outro conceito novo e desconcertante para mim.
A espera acabou
Pensando nos meus tempos de trabalho em período integral, lembro-me de sentir, na maioria das manhãs, o peso de trabalhar por obrigação e, somente ao retornar para casa ou no fim de semana realmente começava a viver plenamente. Essa mentalidade além de me desanimar, também me deixava insatisfeito às vezes quando a carreguei para a minha jornada de freelancer. Pensamentos como: "Uma vez que minha renda mensal atingir certo nível, poderei relaxar um pouco e viver", ou "Quando me estabelecer como um designer freelancer com um fluxo consistente de projetos, vou começar realmente a gostar disso ”, frequentemente passavam pela minha cabeça.
No entanto, comecei a entender que cada momento da jornada de freelancer ainda é o melhor para mim. Mesmo quando estou lutando para encontrar trabalho e tenho que sacrificar certos luxos, percebo que sou feliz. Mesmo quando as coisas não saem como planejadas ou de forma tão suave quanto as imaginei, percebo que prefiro estar fazendo isso do que qualquer outra coisa. O que mais quero é ter um estilo de vida que ofereça liberdade criativa e flexibilidade. Tendo isso, eu tenho tudo.
A verdade é que a espera acabou. Posso parar de esperar e começar a viver o sonho.
Quando entendo tal postura, tudo fica muito mais fácil. Não é mais estranho trabalhar no meio da noite, se necessário. Nem é tão difícil lutar para dar um passo extra em um projeto específico. Perceber que estou onde quero me ajuda a navegar pelas águas incertas do empreendedorismo solo de forma agradável e audaciosa.
A atitude mental correta para o trabalho
Qualquer resultado bem-sucedido deve começar com a mentalidade certa para o trabalho e essas três prioridades me ajudam a calibrar o foco em meu objetivo toda vez que me sinto desorientado na direção que estou tomando, quando não tenho certeza se estou fazendo a coisa certa para o meu negócio, ou quando meus esforços parecem fúteis. Se você ainda não pensou sobre o que pode estar atrapalhando seu progresso, em qualquer esfera que esteja, verifique os conceitos que compõem sua mentalidade e decida se ainda são os melhores companheiros em seus empreendimentos.
Pensamento feliz,
Sou designer gráfica, ilustradora e fundadora da Useful Arts. Comecei a Useful Arts para poder empregar tudo o que aprendi enquanto trabalhava em vários setores, como educação, maquiagem e até finanças, e solucionar de maneira única os quebra-cabeças visuais usando o design ilustrativo.


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