domingo, 24 de agosto de 2014

Traduzir é integrar.

Viajar é uma experiência revigorante e desafiadora.  Quantas novidades surgem e então temos a oportunidade única de ampliarmos os horizontes para além, muito além do nosso cotidiano.

Não há como negar que o idioma é uma barreira, para uns mais que para outros.  E por melhor que se fale  outra língua, existe toda uma cultura que está inclusa e inclui qualquer idioma, nuances que um estrangeiro não consegue compreender plenamente.

Quando um profissional sério da tradução inicia um projeto, deve compreender que, ao meu ver, sua grande missão é capturar a essência cultural que estará contida em qualquer texto produzido em outra sociedade, por um povo que passou por experiências únicas e trazer toda esta riqueza de forma compreensível para o seu idioma nativo, permitindo que os seus conterrâneos tenham uma justa visão de outra nação e sua produção intelectual nos mais diversos campos do conhecimento humano.

O desafio do Tradutor é integrar o conhecimento, permitir que idéias circulem pelo mundo e sejam constantemente aperfeiçoadas.

Não é tarefa pequena.

E surge uma dúvida:  Por melhor que seja a tradução, ela sempre conseguirá transmitir  toda a carga de informações produzidas por uma sociedade a outros povos, por vezes com realidades tão distintas?

Eduardo Vargas

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