Viajar é uma experiência revigorante e desafiadora. Quantas novidades surgem e então temos a oportunidade única de ampliarmos os horizontes para além, muito além do nosso cotidiano.
Não há como negar que o idioma é uma barreira, para uns mais que para outros. E por melhor que se fale outra língua, existe toda uma cultura que está inclusa e inclui qualquer idioma, nuances que um estrangeiro não consegue compreender plenamente.
Quando um profissional sério da tradução inicia um projeto, deve compreender que, ao meu ver, sua grande missão é capturar a essência cultural que estará contida em qualquer texto produzido em outra sociedade, por um povo que passou por experiências únicas e trazer toda esta riqueza de forma compreensível para o seu idioma nativo, permitindo que os seus conterrâneos tenham uma justa visão de outra nação e sua produção intelectual nos mais diversos campos do conhecimento humano.
O desafio do Tradutor é integrar o conhecimento, permitir que idéias circulem pelo mundo e sejam constantemente aperfeiçoadas.
Não é tarefa pequena.
E surge uma dúvida: Por melhor que seja a tradução, ela sempre conseguirá transmitir toda a carga de informações produzidas por uma sociedade a outros povos, por vezes com realidades tão distintas?
E surge uma dúvida: Por melhor que seja a tradução, ela sempre conseguirá transmitir toda a carga de informações produzidas por uma sociedade a outros povos, por vezes com realidades tão distintas?
Eduardo Vargas
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