10:15 MNI: BOJ INSIGHT: MORE EASING NO QUICK FIX FOR PRICES, CAPEX
TOKYO, 14/11/2014 - - The stock market
may be euphoric about the Bank of Japan's second bout of easing but
the concerns of BOJ officials remain a long list. At the top are the
further rise in import costs caused by a weaker
yen, wobbly inflation expectations amid
a continued drop in crude oil prices and slow implementation of solid
business investment plans.
BOJ board members are expected to stand
pat on monetary policy at their two-day monthly meeting ending
Wednesday after their recent decision.
On Oct. 31, in a tight 5-to-4 vote, the
BOJ decided to expand the aggressive easing first launched in April
2013. The goal of increasing asset purchases and cash injections was
to prevent lower energy costs from dampening
inflation expectations and delay
achieving 2% inflation.
Policymakers are now watching the
positives and negatives of the latest easing.
A further drop in the yen supports
exporter profits and thus buoys the Tokyo stock market while lower
long-term interest rates keep borrowing costs cheap. At the same
time, the weaker yen will push up costs for small
businesses and households amid only
modest wage hikes and a decline in real incomes.
"The financial market reaction to
the easing has been favorable but the next focus is on how the
developments in the financial markets will stimulate economic
activity," said a person who is familiar with BOJ thinking.
The person added that higher stock
prices will have a positive psychological impact on consumer
spending, which has been hit by the April Sales tax hike, and the
yen's drop will push up repatriated profits at major
manufacturers, which in turn will boost
stock prices.
Although the yen's drop will further
raise import costs for households and non-manufacturers, the negative
impact is expected to be eased somewhat by the recent slump in crude
oil prices that will filter through to utilities,
plastics, gasoline, heating oil and
other fuels.
The BOJ estimates that Japan is
importing crude oil worth about Y15 trillion annually and as a result
of the recent drop in global oil prices by about 20% since July, the
domestic economy will receive a benefit worth Y3 trillion,
like a large one-off income tax rebate.
BOJ Governor Haruhiko Kuroda is
determined to boost long-term inflation expectations through a weaker
yen and higher stock prices.
But the additional easing in itself
will not immediately boost Consumer prices and inflation expectations
among households and businesses.
The real economy is still dragging its
feet as the pullback in domestic demand after the tax hike lingers
and slow growth among emerging economies as well as a shift of
Japanese factories overseas combine to keep exports
sluggish. Sentiment surveys also show
households and businesses are cautious.
Another person who is also familiar
with BOJ thinking said that capital investment plans remain firm but
their implementation in the second and Third quarters has been
"weaker than expected."
The person said even though a recovery
in capex has been delayed, the economy will not deviate from the
BOJ's baseline scenario anytime soon. However, slower capex will
delay a recovery in industrial production and
inventory drawbacks, he added.
BOJ economists continue to have the
view that corporate executives see the recent slowdown of the
Japanese economy as temporary and capital investment increasing this
quarter.
However, recent data showed a weak
capex outlook.
Japan's core private-sector machinery
orders unexpectedly rose 2.9% on the month to Y831.6 billion in
September. But core orders, a leading indicator of business
investment in equipment, are projected by the Cabinet Office
to slip 0.3% in the October-December
quarter after rising 5.6% in July-September.
Construction starts, a coincident index
of capex, were down 16.0% on year in September, worsening from -0.5%
in August.
BOJ economists are worried that
companies may begin to think that the slowdown will be prolonged,
which would weaken the corporate price-setting stance, which in turn
would impede the path toward anchoring inflation
around 2%.
BOJ policymakers expect the
year-on-year rise in core consumer prices(excluding the direct impact
of the sales tax hike) to fall below 1% and stay soft in the coming
months in the wake of the drop in crude oil prices. It is
difficult to predict the timing of
price rises as the outlook for crude Oil prices is uncertain. (Market
News International)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- SUGESTÃO
DE TRADUÇÃO/SUGGESTED TRANSLATION
BOJ : MAIOR FLEXIBILIZAÇÃO NÃO
ACELERA SOLUÇÃO PARA CRISE DE PREÇOS
Tokyo, 14/11/2014 - Mesmo com a euforia
no mercado de ações em razão das novas medidas de flexibilização
do Banco do Japão (BOJ), o número de preocupações não diminuiu.
Encabeçando a lista estão o aumento nos custos de importação em
razão da fraqueza do yen, a expectativa de uma inflação vacilante
em meio a contínua queda nos preços do petróleo bruto, além da
lenta implementação de um plano sólido de investimentos que
favoreça os negócios.
Após a recente decisão, a expectativa
é de que os membros da diretoria do BOJ mantenham essa posição de
política monetária ao fim do encontro mensal, na quarta-feira, de
dois dias.
Em decisão apertada por 5 votos a 4, o
Boj decidiu ampliar a agressiva flexibilização iniciada em abril de
2013. O objetivo ao aumentar a compra de ativos injetando dinheiro,
foi de prevenir que a baixa dos custos de energia em razão do
amortecimento da expectativa inflacionária atrasasse o atingimento
da meta de 2% de inflação.
“A reação do mercado financeiro à
flexibilização tem sido favorável, mas temos que observar como
isso estimulará a atividade econômica”, disse uma fonte
familiarizada com o pensamento do BOJ.
A mesma fonte acrescentou que a alta
nos mercados de valores mobiliários terá um impacto psicológico
positivo no consumo, que foi afetado desde abril pelo aumento no
imposto sobre as vendas, além do que a queda do yen elevará o
ingresso de lucros oriundos do exterior, que por sua vez impulsionará
os preços daquele mercado.
Embora a desvalorização do yen eleve
os custos de importação para setores não-industriais, espera-se
que tal impacto negativo seja atenuado em razão da recente queda nos
preços do petróleo bruto, que acaba por atingir o mercado através
de plásticos, gasolina, óleo para aquecedores e outros
combustíveis.
O BOJ estima que o Japão esteja
importando algo em torno de 15 trilhões de yenes em petróleo bruto
e, por conta da recente queda dos preços em 20% desde julho, a
economia doméstica será beneficiada com aproximadamente 3 trilhões
de yenes por conta do efeito nos impostos incidentes.
O Presidente do BOJ Haruhiko Kuroda
está determinado a incrementar as expectativas de longo prazo para
inflação por meio de um yen mais fraco e um mercado de ações em
alta.
Mas apenas um aumento de flexibilização
não eleva de imediato os preços e as expectativas de inflação
entre os consumidores de maneira geral.
A economia real ainda se arrasta com a
retração da demanda interna depois da elevação dos impostos, a
falta de crescimento das economias de países emergentes e das
mudanças de fábricas japonesas para fora do país que prejudicaram
as exportações. Pesquisas mostram que o sentimento geral com a
economia é de cautela.
Uma outra fonte, também próxima do
BOJ, disse que os planos para investimentos de capital permanecem
firmes mas que sua implementação nos segundo e terceiro trimestres
está aquém do esperado.
A fonte acrescentou que apesar disso, a
economia não se distanciará do cenário de referência do BOJ.
Entretanto, esta lentidão no capex (*Capital Expenditure ) deverá
atrasar a recuperação da produção industrial.
Os economistas do BOJ mantém a visão
de que os executivos das corporações acreditam que a recente
lentidão da economia japonesa é temporária e os investimentos de
capital aumentarão neste trimestre.
Entretanto, dados recentes indicam
perspectivas fracas para o capex.
No setor privado do Japão, as
encomendas de máquinas subiram inesperados 2,9% no mês e atingiram
831,6 bilhões de yenes em setembro.
Mas as encomendas do setor, um dos
principais indicadores de investimentos das empresas em equipamentos,
estão previstas pelo Governo subir apenas 0,3% no trimestre
outubro-dezembro depois de uma alta de 5,6% no período
julho-setembro.
Construções iniciadas, outro índice
de capex, caíram 16% no ano até setembro, em agosto a piora foi de
- 0,5%.
Os economistas do Banco Japonês estão
preocupados que as empresas possam começar a pensar que a
desaceleração será prolongada, enfraquecendo a política
corporativa de fixação de preços, que por sua vez impede o caminho
em direção a uma inflação ancorada em 2%.
Formuladores de políticas do BOJ
esperam um aumento ano a ano dos preços ao consumidor (excluindo o
impacto direto do aumento do imposto sobre vendas) abaixo de 1% e se
estabilize nos próximos meses, na esteira da queda de preços do
petróleo bruto. É difícil prever o momento em que os preços
começarão a subir, tendo em vista a perspectiva incerta para o
petróleo.
* Nota doTradutor: Capex = Um montante
gasto para adquirir ou atualizar ativos produtivos (como prédios,
máquinas e equipamentos, veículos), a fim de aumentar a capacidade
ou eficiência de uma empresa por mais de um período contabilístico.
Também chamado de despesas de capital.